EUA: Tillerson se pronuncia após demissão e evita polêmica

Secretário de Estado foi demitido pelo Twitter

© Reuters

Mundo donald trump 13/03/18 POR Notícias Ao Minuto

Demitido pelo presidente Donald Trump pelo Twitter, o agora ex-secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson fez um pronunciamento à imprensa nesta terça-feira (13) e evitou polêmicas com a Casa Branca.   

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Sem responder a perguntas de jornalistas, ele defendeu uma "transição ordenada" para seu sucessor, o atual diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), Mike Pompeo, e pediu para a equipe do Departamento de Estado continuar "focada".   

Além disso, Tillerson exaltou seu trabalho à frente da diplomacia dos EUA e afirmou que seu mandato terminará oficialmente em 31 de março, mas que ainda nesta terça delegará suas funções para seu vice, John Sullivan.    "Vou retornar para a vida privada, como um cidadão privado e um americano orgulhoso", afirmou ele, que é ex-CEO da petrolífera ExxonMobil.   

Cogitada havia vários meses pela imprensa local, a demissão de Tillerson foi anunciada por Trump no Twitter. "Mike Pompeo, diretor da CIA, se tornará nosso novo secretário de Estado. Ele fará um trabalho fantástico. Obrigado, Rex Tillerson, pelo seu serviço", escreveu o presidente.   

Segundo o ex-secretário, ele recebeu uma ligação do mandatário por volta do meio-dia, cerca de três horas depois do anúncio na rede social de microblogs. Em outubro passado, a emissora "NBC News" divulgou que Tillerson chamara Trump de "idiota" durante uma reunião no Pentágono.   

Poucos dias depois, o presidente desafiou seu subordinado para um "teste de QI", além de tê-lo desautorizado publicamente em várias ocasiões, principalmente quanto à Coreia do Norte - Tillerson alegava que estava tentando criar "canais de diálogo" com Pyongyang, enquanto o mandatário afirmava que isso era "desperdício de tempo".   

A última desavença entre os dois pode ter sido sobre a Rússia.   

Em declaração oficial, Tillerson atribuiu a Moscou o envenenamento de um ex-espião russo no Reino Unido e prometeu "reações", enquanto a Casa Branca evitava ligar o Kremlin ao caso.   

Depois da demissão, o presidente telefonou para a primeira-ministra britânica, Theresa May, e afirmou que a "Federação Russa deve dar respostas inequívocas" sobre a tentativa de homicídio.   

A troca no Departamento de Estado chega em um momento crucial para a diplomacia dos EUA, a poucas semanas de um possível encontro de Trump com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, cujos detalhes ainda precisam ser negociados. Com informações da ANSA.

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