Banco central dos EUA aumenta juros pela 1ª vez no ano

O Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em fevereiro

© REUTERS / Aaron Bernstein 

Economia Fed 21/03/18 POR Folhapress

O banco central americano aumentou nesta quarta (21) a taxa de juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 1,5% e 1,75% ao ano.

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A alta, a primeira no ano, já era esperada pelo mercado. A probabilidade de elevação, segundo economistas e consultores ouvidos pela agência internacional de notícias Bloomberg, era de 80%. Foi a primeira alta de juros nos EUA desde dezembro do ano passado.

Foi a primeira reunião do Fomc (comitê de política monetária do banco central americano) conduzida pelo novo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que substituiu Janet Yellen no cargo.

No comunicado divulgado após a reunião, os membros do Fed sinalizaram mais duas altas ao longo de 2018, diante da perspectiva de uma economia americana que se fortaleceu nos últimos meses.

Em fevereiro, o país criou 313 mil vagas de trabalho, o maior aumento em mais de um ano e meio. O resultado foi o maior desde julho de 2016 e ficou bem acima dos aproximadamente 100 mil empregos por mês que a economia precisa criar para acompanhar o crescimento da população em idade para trabalhar.

O desemprego se manteve em 4,1%, menor patamar em 17 anos.

A renda média por hora aumentou 0,1%, uma desaceleração da alta de 0,3% em janeiro. Mas a alta não foi suficiente para gerar pressões inflacionárias.

O Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em fevereiro, depois de saltar 0,5% em janeiro. Excluindo energia e alimentos, o índice ganhou 0,2%, depois de acelerar 0,3% em janeiro. Na base anual, o avanço do chamado núcleo de preços ao consumidor repetiu a taxa de 1,8% de fevereiro.

A alta também ocorre em meio a dados econômicos sólidos no país. O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu a uma taxa anual de 2,5% nos últimos três meses de 2017, informou o Departamento de Comércio americano. Foi a segunda estimativa do PIB, que representou uma desaceleração ante o ritmo de 3,2% do terceiro trimestre de 2017.

A redução da estimativa de crescimento do PIB no quarto trimestre refletiu em grande parte um acúmulo de estoque menor do que o relatado anteriormente. A projeção para o PIB ficou em linha com as expectativas dos economistas. Com informações da Folhapress. 

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