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O delegado afastado Moacir Fermino, um policial civil e um informante foram denunciados pela Promotoria de Justiça Criminal de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Eles são acusados de falsidade documental e corrupção de testemunhas durante as investigações da morte de duas crianças, encontradas esquartejadas em setembro de 2017.
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A promotora de Justiça Roberta Gabardo Fava é a responsável pela denúncia.
De acordo com o G1, a denúncia surgiu após indiciamento do inquérito policial da Corregedoria-Geral de Polícia, que apurou a conduta dos envolvidos.
Fermino está afastado da Polícia Civil e a Corregedoria chegou a representar pela prisão dele, mas teve o pedido negado pela Justiça.
Sete pessoas foram indiciadas pela equipe de investigação, que era liderada interinamente por Fermino, como autoras da morte das crianças, durante o que seria um "ritual satânico". Cinco delas chegaram a ser presas, mas foram soltas.
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No entanto, o delegado titular do caso, Rogério Baggio, retornou ao posto e afirmou que a versão do ritual não era verdadeira. Conforme a denúncia do MP, o delegado inseriu declarações falsas em relatórios por três vezes. Já o policial denunciado cometeu esse crime uma vez.
A denúncia refere que o delegado Fermino, depois de assumir temporariamente a Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo, juntou um relatório de serviço falso aos autos do inquérito policial contendo a história de que as mortes tinham ocorrido durante ritual e firmou a representação pelas prisões temporárias. Não houve investigação de campo e apenas testemunhas corrompidas foram ouvidas, para corroborar a narrativa fictícia do informante.
A defesa de Firmino afirma que ainda não foi notificada sobre a denúncia e também não teve acesso ao indiciamento produzido pela Corregedoria.