EUA e UE aplicam sanções a ucranianos e russos responsáveis por referendo

O Presidente norte-americano, Barack Obama, decretou sanções a 11 altos representantes russos e ucranianos, incluindo o presidente destituído Viktor Ianukóvitch . Entre as medidas, em resposta ao referendo sobre a integração da península autônoma ucraniana da Crimeia à Rússia, está o congelamento de bens.

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Mundo Obama 17/03/14 POR Agência Brasil

O vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozine, a presidente do Conselho da Federação (câmara alta do Parlamento russo), Valentina Matvienko, dois conselheiros próximos do presidente russo Vladimir Putin e dois deputados da Duma (a câmara baixa do Parlamento russo) estão entre os incluídos nas sanções.

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Do lado ucranianos, estão dois líderes separatistas da Crimeia, o presidente destituído Viktor Ianukóvitch e um conselheiro do antigo governante.

A União Europeia também anunciou hoje sanções a 21 pessoas consideradas responsáveis pela unificação da Crimeia à Rússia. Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 28 Estados-Membros do bloco decidiram restringir viagens e congelar bens dessas pessoas, que aidna não tiveram os nomes divulgados.

No referendo de ontem (16), quase 97% dos eleitores que foram às urnas na Crimeia votaram a favor da reunificação à Rússia, de acordo com a Comissão Eleitoral da Crimeia, Mikhailo Malychev. O território é habitado majoritariamente por 58,32% de russos, além de 24,32% de ucranianos (ambos de religião ortodoxa) e 12,1% de tártaros da Crimeia (muçulmanos), o que já indicava vitória do “sim”. Os governos dos Estados Unidos e dos países da União Europeia divulgaram que não reconhecem o resultado do referendo, por considerarem a consulta "ilegal e ilegítima".

O último presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachov, hoje com 83 anos, apoiou o resultado e disse que ele corrige um erro histórico. A península com geografia estratégica, banhada pelo Mar Negro, foi cedida à Ucrânia em 1954 pelo então líder soviético Nikita Khrushchev, quando Rússia e Ucrânia integravam a União Soviética.  Segundo Gorbachov, o povo corrigiu o erro e o ato deve ser saudado, sem aplicação de sanções.

*Com informações da Agência Lusa

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