Atrás de Bolsonaro, Alckmin diz que campanha adversária está inflada

O ex-governador paulista disse que o número de candidaturas vai diminuir e campanhas como a de Bolsonaro "vão ter o seu tamanho devido"

© Adriano Machado / Reuters

Política Eleições 09/04/18 POR Folhapress

Em sua primeira segunda-feira (9) fora do governo de São Paulo e trabalhando na pré-campanha à Presidência, Geraldo Alckmin (PSDB) disse que candidaturas como a do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) estão infladas pelo desconhecimento da população sobre as eleições de 2018. O ex-capitão do Exército está à frente do tucano em São Paulo, seu berço eleitoral. 

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O ex-governador paulista disse que o número de candidaturas vai diminuir e campanhas como a de Bolsonaro "vão ter o seu tamanho devido".

"Hoje, pesquisa eleitoral não retrata nada sobre o ponto de vista político. A população nem começou a pensar no processo eleitoral", disse Alckmin, que registrou 11% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha, divulgada em janeiro.

No cenário sem Lula, preso no último sábado (7), a liderança das intenções de voto ficava com Bolsonaro, que chegava a 20%.

+ Já admitindo a permanência de Lula, PT transfere sede para Curitiba

Alckmin conversou com jornalistas nesta segunda (9), antes de sua participação no Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, onde participa de uma conferência com possíveis oponentes na corrida ao Planalto: Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Flávio Rocha (PRB), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB).

E saudou a entrada de outro possível oponente na política: o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, que se filiou na sexta-feira (6) ao PSB para, especula-se, também disputar a Presidência. "Não desestimulo nunca candidaturas, a pior política é a omissão", comentou Alckmin.

O ex-governador disse que não contava com o PSB em suas costura eleitoral. A legenda é a mesma de Márcio França, vice de Alckmin que assumiu o Bandeirantes na sexta e disputará a reeleição contra João Doria (PSDB).

O tucano disse que não iria comentar as declarações do delegado Milton Fornazari Junior, da Polícia Federal. Em postagem no Facebook, o agente disse que, após Lula, era hora de "outros líderes" serem investigados e presos -citou Alckmin, Aécio e Temer.

"[É] muito triste. Justiça tem que ser feita. O PT sempre pediu justiça e, quando ocorre a justiça, eu acredito na Justiça. Ninguém está acima da lei, por mais importante que seja", comentou o ex-governador paulista sobre a prisão de Lula.

Ele negou que haja preocupação com a prisão de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, considerado operador do PSDB e que foi diretor da Dersa inclusive em seu governo, de 2005 a 2006. Com informações da Folhapress. 

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