Confira quem são os colegas de prisão de Lula em Curitiba
Ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, são dois detentos que estão na mesma carceragem do ex-presidente
Antônio Palocci
O ex-ministro da Fazenda está preso em Curitiba desde 2016, e foi condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro em 2017 a 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em depoimento ao Juiz Moro, Palocci afirmou que Lula tinha um "pacto de sangue" com a Odebrecht.
© Rodolfo Buhrer / Reuters
Léo Pinheiro
O ex-presidente da construtora OAS, foi condenado a 26 anos e sete meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro e, no caso do tríplex, a mais três anos e seis meses. Em um dos depoimentos ao Juiz Moro, Léo Pinheiro afirmou que o triplex no Guarujá era mesmo destinado à Lula.
© Reprodução
Renato Duque
O ex-diretor de Serviços da Petrobras, têm pena que chega aos pena chega aos 84 anos e três meses. No entanto, em junho de 2017, o juiz Sergio Moro determinou que Duque poderá sair da prisão após cinco anos em regime fechado, independentemente da pena acumulada, caso se disponha a um acordo de delação premiada. Em um dos depoimentos à Sergio Moro, Duque afirmou que Lula "sabia de tudo" no esquema de corrupção da Petrobras.
© Agência Brasil
Agenor Franklin Medeiros
O ex-executivo da OAS foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Sua pena total foi de 26 anos e sete meses de prisão. Em um de seus depoimentos Medeiros afirmou que a OAS tinha uma área responsável por controlar o pagamento de "vantagens indevidas" a políticos. E que o partido mais beneficiado era o PT.
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Adir Assad
Ele é acusado de ser um operador de propinas que usava empresas de fachada para lavar dinheiro e distribuir pagamentos a funcionários da Petrobras, políticos e empreiteiros. Foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
© Reprodução / TV Globo
José Antônio de Jesus
O ex-gerente da Transpetro (subsidiária da Petrobras), foi acusado de intermediar o pagamento de R$ 7 milhões em propina da empresa de engenharia NM ao PT.
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Bruno Luz (esquerda) e seu pai Jorge Luz
Bruno Luz, juntamente com seu pai Jorge Luz, Segundo as acusações, eles intermediavam o pagamento de propinas a políticos do PMDB e a funcionários da Petrobras usando contas no exterior. Foi condenado a seis anos e oito meses de prisão.
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Helio Ogama
Ogama era diretor-presidente da concessionária de rodovias Triunfo Econorte, ele é suspeito de participar de um esquema de lavagem de dinheiro na concessão de rodovias federais no Paraná.
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Leonardo Guerra
Guerra é acusado de desviar recursos da Triunfo Econorte dentro do esquema de superfaturamento de pedágio e corrupção.
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Política
Lava Jato
12/04/18
POR Notícias Ao Minuto
Preso desde o último sábado (7), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocupa um espaço reservado, na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR), adaptado para recebê-lo. O local fica isolado dos demais presos da Lava Jato que tinham uma relação próxima com o petista, a exemplo de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, e do empreiteiro e sócio da OAS, Léo Pinheiro.
Ambos citaram crimes envolvendo o ex-presidente, nas investigações sobre o triplex do Guarujá (SP). Eles ocupam uma ala na custódia da superintendência da polícia, apelidada de VIP, que conta com três celas.
Segundo 'O Globo', até o banho de sol do ex-presidente, ocorrerá em horários distintos dos demais, assim como as visitas. Medidas pensadas pera evitar o contato entre os companheiros de prisão.
Veja quem mais está na sede da Polícia Federal em Curitiba.
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