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Na contramão do movimento de fechamento de agências físicas, o Santander inaugurou novo modelo de loja para atendimento a pequenas e médias empresas com cafeteria, mesa para que clientes trabalhem no banco, rede wifi e salas para reunião e treinamento.
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A primeira unidade com o conceito foi aberta na avenida Presidente Juscelino Kubitschek, em São Paulo, com cafeteria da rede Havana.
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O local deve receber principalmente empresas com faturamento entre R$ 3,6 milhões e R$ 30 milhões. Também terá atendimento especializado para as que buscam o mercado externo, com gerentes bilíngues.
A meta do banco é inaugurar 15 lojas no modelo em dois anos, incluindo unidades no Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador.
Ede Viani, diretor de empresas, governos e instituições e agronegócios do Santander, afirma que o objetivo com o novo modelo é tornar a visita ao banco prazerosa.
Ele diz acreditar que uma melhor experiência do cliente na agência deverá aumentar a disposição dele de conversar sobre negócios e fechar operações com o banco.
Segundo Viani, mesmo com o avanço dos canais digitais, o banco segue acreditando na importância do atendimento em lojas físicas
"A gente acredita na presença física, em multicanalidade e complementariedade dos canais. Estamos investindo em proximidade e interação com o cliente sem abrir mão a da conveniência que se tem dos canais digitais."
O Santander também prevê abrir 20 agências dedicadas ao atendimento a clientes do setor agrícola em dois anos contados desde 2017, a maior parte delas no Centro-Oeste.
No ano passado, os bancos brasileiros fecharam quase 1.500 agências, segundo dados do Banco Central. Entre os grandes bancos, o Santander foi o único que adicionou unidades, com três novas.
O banco possui iniciativa similar de loja com café no Chile e deve levá-la a outros países, diz Viani. Com informações da Folhapress.