Radiohead conquista público do Rio com cores, sons e sucessos

O público ajudou a dar energia ao show

© Arquivo - Reuters / Dylan Martinez

Cultura rio de janeiro 21/04/18 POR Folhapress

Com um show multicolorido, cheio de camadas de som e de canções benquistas pelo público, os ingleses do Radiohead abriram sua segunda passagem pelo Brasil apresentando-se no Rio, na noite desta sexta (20), na Jeunesse Arena.

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As 10 mil pessoas presentes, segundo os organizadores, viram uma apresentação visualmente elegante e sofisticada, com um repertório de 27 canções que privilegiou os álbuns "In Rainbows" (2007), "Ok Computer" (1997) e "A Moon Shaped Pool" (2016) -este, o mais recente da banda.

O quinteto -Thom York (voz, guitarra), os irmãos Jonny (guitarra) e Colin Greenwood (baixo), Ed O'Brien (guitarra) e Phil Selway (bateria)- entrou em cena às 22h13 e, já nas duas primeiras canções, mostrou o escopo sonoro que o show teria.

Os acordes de piano da delicada "Daydreaming" instalaram um clima etéreo na arena, complementado pelo jogo de luzes e pelas projeções no telão oval no centro do palco. Na sequência, a acelerada batida de "Ful Stop", com suas camadas de eletrônica e guitarra, tiraram a plateia do sonho direto para a pista de dança.

Essa alternância entre delicadeza (em canções como "Pyramid Song" e "No Surprises") e aceleração (vide "15 Step" e "Bodysnatchers") seria a tônica da noite.

"Dá até pra dançar esquisito", como disse um espectador durante a percussiva e jazzística "Bloom", na qual, além de duas baterias, Jonny Greenwood também assume as baquetas para batucar em um kit menor.

O público, a propósito, ajudou a dar energia ao show, ora assumindo o coro (em sucessos como "Lucky"), ora marcando o ritmo com palmas ("Weird Fishes/Arpeggi"), ora dançando com gosto ("Idioteque").

No encerramento, o bis trouxe os maiores hits, e aí a seleção é um tanto aleatória. O Rio não ouviu "Creep" nem "Fake Plastic Trees", por exemplo, mas teve a acústica "True Love Waits" (que não estava prevista no setlist -Yorke tocou sozinho, ao violão) e a dobradinha "Paranoid Android" e "Karma Police", fechando as quase duas horas e meia de show com uma grande cantoria coletiva.

REPERTÓRIO DO RADIOHEAD NO RIO

"Daydreaming"

"Full Stop"

"15 Step"

"Myxomatosis"

"Lucky"

"Nude"

"Pyramid Song"

"Everything in Its Right Place"

"Let Down"

"Bloom"

"Reckoner"

"Identikit"

"I Might Be Wrong"

"No Surprises"

"Weird Fishes/Arpeggi"

"Feral"

"Bodysnatchers"

"Street Spirit (Fade Out)"

"All I Need"

"Desert Island Disk"

"Lotus Flower"

"The National Anthem"

"Idioteque"

"True Love Waits"

"Present Tense"

"Paranoid Android"

"Karma Police". Com informações da Folhapress.

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