© Aly Song/Reuters
As estrelas no espaço da Chery no Salão do Automóvel de Pequim são o sedã Arrizo GX e o utilitário esportivo Tiggo 8. Ambos de maior porte e topo de linha, lançados nesta quarta (25). O sedã estreia sistemas como detecção de fadiga do motorista e multimídias conectados. Já o SUV agrega as linhas expressivas da nova linguagem visual da marca. Nada muito inédito no mercado, mas necessário para quem pretende jogar nas grandes ligas.
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"Pretendemos atingir uma capacidade de produção de 500 mil veículos em cinco anos, aumentar as operações no exterior, incluindo nossa entrada na União Europeia", afirma Pan Yanlong, presidente da Chery International, sem dar detalhes de como será a atuação no mercado europeu.
Ao menos na China, a chegada de Arrizo GX e Tiggo 8 não vai demorar. No Brasil, porém, eles devem ocupar a vaga dos dois novos modelos prometidos pela Caoa Chery para chegar apenas entre 2019 e 2020, embora não haja confirmação oficial. "Estamos estudando, mas isso é para uma segunda fase. Depende da viabilidade econômica e precisa fazer a adaptação da fábrica antes", diz Márcio Alfonso, CEO da Caoa Chery.
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Enquanto a segunda fase não chega, outros três veículos estão a caminho. Depois do jipinho Tiggo 2, chegam às lojas até o final do ano Tiggo 4, Tiggo 7 e sedã Arrizo 5. A fábrica Chery em Jacareí (SP) fará o sedã. Já os utilitários sairão das linhas de montagem de Anápolis (GO), onde a Caoa já faz os Hyundai ix35, Tucson e New Tucson. Segundo Alfonso, embora o QQ continue forte, Celer e Celer Sedan já deixaram de ser fabricados para dar espaço ao Tiggo 2. A expectativa é que a produção em Jacareí passe das atuais 35 unidades por dia para 120.
Principal feira de automóveis da Ásia, o Salão de Pequim abre as portas ao público geral no domingo (29). A mostra ocorre a cada dois anos e alterna com a de Shangai. A China é hoje o maior mercado de veículos do mundo, com cerca de 29 milhões de unidades vendidas em 2017. Com informações da Folhapress.