Confiança do Comércio fecha trimestre do ano em queda

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) fechou o primeiro trimestre do ano com queda de 2,1%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados, hoje (31), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.

© Reuters

Economia Descida 31/03/14 POR Agência Brasil

Eles indicam uma diminuição relativa da confiança do setor, uma vez que as variações interanuais trimestrais foram de -1,6% e -1,2% em janeiro e fevereiro, respectivamente, nas mesmas bases de comparação.

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Enquanto em relação ao momento presente as avaliações mostram-se menos favoráveis, nas expectativas para o futuro próximo houve aumento do otimismo, com os dados apresentando tendências aparentemente distintas nos dois horizontes de tempo abordados no questionário.

O Ibre ressalta, porém, que a queda na comparação interanual do Índice de Expectativas (IE-COM) deve ser relativizada em decorrência do “efeito-base provocado pela diminuição atípica do otimismo no período, entre dezembro de 2012 e março de 2013”. Para os técnicos, o resultado da pesquisa sinaliza que o setor continua em ritmo “entre fraco e moderado de atividade findo o primeiro trimestre do ano”.

A variação interanual trimestral do Índice da Situação atual (ISA-COM), apresenta a maior variação negativa nesta base de comparação desde novembro de 2013, quando a variante havia fechado negativo em 9,8%, ao passar de -4,4%, em fevereiro, para -8,0%, em março. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) fechou com variação interanual trimestral em março de 2,0%, um aumento em relação aos 1,3% de fevereiro.

Entre fevereiro e março, todos os cinco principais segmentos sinalizaram desaceleração, com destaque para veículos, motos e peças e atacado. No primeiro, mantendo a trajetória declinante iniciada em novembro passado, a variação interanual trimestral passou de -7,6%, em fevereiro, para -9,9%, em março.

O Índice da Situação Atual (ISA-COM) retrata a percepção do setor em relação à demanda no momento presente. Na média do trimestre findo em março, 14,7% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 23,3%, como fraca. No mesmo período de 2013, estes percentuais haviam sido de 17,3% e 17,9%, respectivamente.

Entre fevereiro e março, considerando-se a comparação interanual trimestral, o indicador que mede o otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a melhora do Índice de Expectativas (IE-COM), ao passar de uma variação de 2,6% para 4,2%. Já a taxa de variação do indicador, que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, subiu para 0,1%, no mesmo período. 

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