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O caso de uma aluna de 11 anos que foi baleada dentro da escola onde estuda, em Cavalcante, Zona Norte do Rio, nesta quinta-feira (26), ganhou mais um capítulo. O tiro que atingiu Maria Gabriela Sathler, na Escola Municipal Espírito Santo, partiu de um fuzil, de acordo com um médico e um perito da Polícia Civil.
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Segundo o Extra, a vítima foi encaminhada para o Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, também na Zona Norte, onde foi submetida a uma cirurgia no antebraço direito e permanece internada. A menina brincava na quadra do colégio, quando sentiu um formigamento no braço.
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"Ela estava brincando de roda com uma amiguinha, girando. Como estava em movimento, foi sorte não ter acontecido nada mais grave, como a bala atravessar o corpo dela ou atingir uma parte mais sensível. Ela conta que na hora imaginou que pudesse ser um tiro, mas 'não quis acreditar'. Foi um milagre, um livramento", disse Renata Almeida, tia da pré-adolescente.
Após o ocorrido, funcionários da unidade de ensino pensaram não se tratar de um disparo. os responsáveis da estudante foram chamados e, em seguida, a menina foi levada para o hospital. "Quando o diretor veio aqui, alegou que não sabia que era um tiro. Mas acredito que eles precisam estar mais bem preparados. Se há disparos, é necessário recolher as crianças, protegê-las", criticou a tia da estudante.
Relatos de moradores indicam que na região há muitos tiroteiso. Procurado pela reportagem, o 9º BPM (Rocha Miranda) informou que não havia operações nas favelas do entorno e que não foi acionado para a ocorrência da estudante ferida no colégio.