© Reprodução/Arquivo pessoal
O resultado de uma gincana em um colégio na 913 Norte, no Distrito Federal, não teve um desfecho positivo. Pelo menos três estudantes que participaram da brincadeira passaram mal após ingerirem limão com casca, dente de alho e cebola crua. Os alunos foram encaminhados à enfermaria da escola, onde foram medicados e liberados.
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A prova consistia na ingestão dos alimentos e, quem comesse mais rápido e ingerisse uma maior quantidade dos produtos, levaria o prêmio. A consequência foi sentida horas depois da competição. Dois adolescentes precisaram voltar para casa com dores de cabeça, náusea e diarreia, segundo a mãe deles, que também é professora, Ana Paula Gadelha Marques Meira, 36 anos.
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“Os responsáveis não haviam sido informados sobre essa prova. Me chocou saber que o colégio propôs uma atividade como essa. Poderia ter provocado infecção estomacal grave nos alunos, além de outros perigos com restrições alimentares e queimaduras de limão no sol. Uma irresponsabilidade”, queixou-se a mãe, em entrevista ao Metrópoles.
Depois da gincana, Ana Paula foi chamada na unidade de ensino. “Eles me ligaram da enfermaria e pediram para eu busca-ló. Chegando lá, o diretor disse ter ocorrido um erro na comunicação e pediu para que tivéssemos paciência”, comentou, acrescentando que, além dos filhos dela, outros dez estudantes estavam na enfermaria. “O diretor informou ter assumido a escola há pouco tempo e não estava ciente sobre os testes da gincana. Quando ele soube, já estava ocorrendo e nada pode fazer”, disse.