Infarto é a principal causa de morte entre as mulheres; entenda

O ataque cardíaco mata mais que o câncer de mama e os sintomas, um pouco diferentes do que nos homens, dificultam o diagnóstico

© Reprodução

Lifestyle alerta 02/05/18 POR Notícias Ao Minuto

Embora seja visto como uma doença masculina, o infarto vem crescendo entre as mulheres. Há cinco décadas, de cada 10 casos de infarto, um ocorria em mulher. Atualmente, a proporção já é de quase 50%. Segundos dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), um terço dos 360 mil óbitos registrados no Brasil, anualmente, em decorrência de doenças cardiovasculares, tem como vítimas as mulheres.

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O cardiologista e geriatra Neif Musse atribui o crescimento do infarto no público feminino à mudança no estilo de vida. “A maior inserção das mulheres no mercado de trabalho trouxe a jornada dupla, aumento do estresse, do hábito de fumar, beber, e, consequentemente, dos fatores de risco para infarto, como hipertensão, obesidade, diabetes, ansiedade e depressão, além da menopausa”, detalha.

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O especialista explica, ainda, que a idade é fator de risco para as mulheres porque após os 50 anos, com a chegada da menopausa, cai a produção de estrogênio, um dos responsáveis pela dilatação dos vasos e um protetor natural contra as doenças do coração. Outra questão é que os sintomas são um pouco diferentes, mais brandos, e podem passar despercebidos pelas mulheres. “Ter a sintomatologia mais discreta pode fazer com que ela demore para perceber a gravidade daquele quadro, identificando tardiamente o risco de infarto”, alerta.

Enjoo, falta de ar, cansaço inexplicável, leve desconforto no peito e arritmia são alguns dos sintomas atípicos que podem aparecer nas mulheres, além dos sinais clássicos de dor no peito com irradiação para o braço esquerdo e pescoço, náuseas, vômitos, suor frio e desmaio. “A melhor forma de prevenção é o check-up cardiológico a partir dos 35 ou 40 anos, principalmente se houver histórico familiar de doença cardiovascular ou fatores de riscos como hipertensão, obesidade, diabetes e tabagismo”, aconselha Musse.

Outra medida essencial para evitar o infarto é adotar uma alimentação equilibrada, com frutas, verduras, legumes e carnes magras, além da prática de exercícios físicos.

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