Bebê de família Testemunha de Jeová segue na UTI após transfusão

Os pais não quiseram comentar o caso

© Reprodução

Brasil hospital 02/05/18 POR Notícias Ao Minuto

O recém-nascido de uma família que segue a religião Testemunha de Jeová foi autorizado pela Justiça a fazer tranfusão de sangue, uma vez que a religião da família não permitia esse tipo de procedimento. A criança permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de São José do Rio Preto (SP), uma semana após fazer a transfusão de sangue.

PUB

A assessoria de imprensa do hospital informou que o estado de saúde do bebê é considerado estável e sem previsão de alta. A Santa Casa afirma que o menino tinha hemorragia no estômago e quadro grave de anemia.

+ Mulher põe fogo em apartamento e prédio é interditado em Limeira

Segundo explica o G1, o procedimento foi realizado pela equipe médica da Santa Casa após uma determinação da Justiça, já que a religião da bebê proíbe a transfusão de sangue.

Os pais não quiseram comentar o caso.

O bebê nasceu na Santa Casa no dia 14 de abril, sem qualquer problema de saúde, e recebeu alta no dia 17. Após fazer o teste do pezinho, os médicos constataram que o recém-nascido estava desidratado e hipoativo - com sonolência fora do normal e falta de movimentação. Ele foi internado, mas o quadro clínico se agravou. Ele foi então para a UTI, onde apresentou distúrbio de coagulação, sangramento digestivo e anemia.

A Santa Casa fez o pedido à Justiça: “Seu estado de saúde é gravíssimo, sendo que o corpo médico, diante da situação apresentada, conclui que é indispensável a realização, em caráter de urgência, de transfusão de sangue no recém-nascido da requerida. Pois todos os tratamentos alternativos não apresentaram condições de reverter a piora de seu quadro clínico. A realização da transfusão de sangue é indispensável para preservação da vida do recém-nascido”, escreveu o advogado do hospital explicou a gravidade do quadro clínico do bebê.

Por ser Testemunha de Jeová, a mãe fez uma carta dizendo que tinha sido orientada pela equipe médica sobre a gravidade do quadro de saúde do bebê e que estava ciente de que ele poderia morrer se não fosse feita a transfusão. "Mesmo assim, sabendo de todos os riscos e gravidade, não autorizo as transfusões", escreveu a mãe.

No entanto, a justiça concedeu tutela antecipada ao Estado, destacando que a demora natural dos trâmites do processo poderia trazer dano irreversível ou de difícil reparação para o bebê. "Preservada a garantia constitucional do direito à crença e culto religioso, o direito à vida é de ser tutelado em primeiro lugar pelo Estado, dada ordem de grandeza que envolve um e outro direito, evidenciando a presença do fumus boni juris", afirmou o juiz Lavínio Donizetti Paschoalão.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Equador Há 2 Horas

Imagens fortes! Vídeo mostra assassinato de Miss Landy Párraga

fama VIVIANE-ARAÚJO Há 23 Horas

Ex de Viviane Araújo diz que ela traiu Belo com ele enquanto era casada

mundo Reino Unido Há 21 Horas

Menino de 13 anos morre após ataque com espada em Londres

mundo Ucrânia Há 22 Horas

Ataque russo em Odessa deixa quatro mortos e 27 feridos

economia Fernando Haddad Há 23 Horas

Desoneração traz risco de nova reforma da Previdência, diz Haddad

esporte Palmeiras Há 23 Horas

Abel faz alerta aos jogadores e cita Estêvão como exemplo no Palmeiras: Nunca se esconde

politica TSE-MULTA Há 23 Horas

Lula é multado em R$ 250 mil pelo TSE por impulsionar vídeo contra Bolsonaro

lifestyle Cabelo Há 22 Horas

Especialista revela a melhor técnica para desembaraçar o cabelo

fama Lily-Rose Depp Há 22 Horas

Atriz, filha de Johnny Depp, posta fotos ousadas de viagem a Tóquio

brasil Saúde Há 16 Horas

Brasil ultrapassa os 4 milhões de casos de dengue