Mercado reduz estimativa de crescimento do PIB de 2,70% para 2,51%

Para 2019, a previsão permanece em 3%

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Economia PESQUISA 14/05/18 POR Folhapress

O mercado financeiro reduziu novamente a estimativa para o crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) passou de 2,70% para 2,51%. Essa foi a segunda queda consecutiva. Para 2019, a previsão permanece em 3%. As informações são da Agência Brasil. As estimativas são do boletim Focus, publicação divulgada às segundas-feiras pelo Banco Central.

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O mercado financeiro reduziu também a projeção para a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de 3,49% para 3,45%, neste ano. Para 2019, a estimativa foi ajustada de 4,03% para 4%.

A estimativa está abaixo do centro da meta que é 4,5% este ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%

SELIC

Para alcançar a meta, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Para cortar a Selic, o BC precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Nesta semana, o Copom realiza a terceira reunião do ano, com expectativa de que a Selic tenha o último corte do atual ciclo de reduções. Para o mercado financeiro, a Selic será reduzida em 0,25 ponto percentual, indo para 6,25% ao ano, conforme indicado pelo BC, em março. Em 2019, a expectativa é que a Selic volte subir e encerre o período em 8% ao ano.

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DÓLAR

Para especialistas, a recente alta do dólar não deve fazer com que o BC mude a estratégia de reduzir a Selic. Na última sexta-feira (11), o dólar chegou a R$ 3,60, o maior valor em quase dois anos. Na visão de economistas, o efeito da alta do dólar na inflação deve ser um pouco menor do que normalmente é observado porque a economia ainda está em recuperação.

De acordo com analistas, a alta do dólar ocorre devido à expectativa de aumento mais intenso dos juros nos Estados Unidos, o que o que atrai dinheiro para economias avançadas, provocando a fuga de capitais financeiros de países emergentes, além das incertezas sobre as eleições no Brasil e a crise na Argentina, com pedido de empréstimo ao FMI (Fundo Monetário Internacional).

Na última sexta-feira, para segurar a cotação da moeda americana, o BC anunciou ajustes nos leilões de swaps cambiais, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro, além de informar que fará oferta adicional de contratos de swap cambial.

Para as instituições financeiras consultadas pelo BC, o dólar deve encerrar 2018 em R$ 3,40. Na semana passada, a estimativa era R$ 3,37. Para o fim do próximo ano, a estimativa segue em R$ 3,40. Com informações da Folhapress.

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