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Dois dias depois de uma policial militar de folga matar um assaltante na frente do colégio Ferreira Master, em Suzano (SP), vizinhos e pais tentam retomar a rotina nesta segunda-feira (14).
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Uma vizinha da escola relatou ao G1 os momentos de desespero. "Eu achei que era uma bomba ou fogos. Achei estranho e vi que eram tiros. Em seguida, ouvi as crianças gritando e chorando. Foi uma gritaria e eu sai para ver", contou Conceição Castro dos Santos.
A policial Kátia Silva Sastre estava acompanhada de sua filha de 7 anos quando reagiu a um assalto na manhã do último sábado (12). O agressor, Elivelton Neves Moreira, foi morto.
Ele abordou mães que iam para a comemoração do Dia das Mães do colégio. Segundo a PM, a policial viu a movimentação e ouviu uma mãe dizendo que era um assalto.
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Ainda abalados, muitos pais levaram os seus filhos para a escola na manhã desta segunda-feira (14). “A gente sabe que acontece, mas quando é próximo da gente, realmente a gente fica muito mais preocupado e tenta ficar mais atento em tudo que acontece. A atenção está mais redobrada hoje”, disse Fábio Felippelli ao site.
Segundo Conceição, esse não foi o primeiro assalto no bairro. “Você não vê viatura e policiais aqui. Quando acontece alguma coisa, dificilmente vem uma viatura e eles só perguntam se tem vítima. A gente sai na rua já olhando para os lados. Uma faxineira, inclusive, estava lavando a calçada e levaram a aliança dela. De um vizinho já levaram a aliança e a minha casa também já foi assaltada. Eu não estava aqui, mas limparam tudo”, afirmou.