Trabalhadores da construção civil entram em greve nesta terça em SP

A estimativa é de que cerca de 200 obras sejam paradas a partir da 0h do dia 15

© Pixabay

Economia paralisação 14/05/18 POR Estadao Conteudo

Os profissionais e trabalhadores da construção civil no Estado de São Paulo iniciarão à meia-noite uma greve por tempo indeterminado. O Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo) comunicou a decisão em sua página na internet e atribuiu a medida à "intransigência" do sindicato que representa as empresas do setor, o Sinduscon-SP. A estimativa é de que cerca de 200 obras sejam paradas a partir da 0h desta terça-feira, 15.

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"Em virtude da intransigência do Sinduscon-SP nas Negociações Coletivas para o setor da Construção Civil de São Paulo e com fundamentação na lei de greve número 7.783/89, além da deliberação de sua assembleia geral, realizada no dia 29 de março de 2018, o Sintracon-SP deflagrará greve a partir da 00 hora do dia 15 de maio de 2018 por tempo indeterminado.

O ato envolve aproximadamente 270 mil trabalhadores", afirma a entidade em nota. Os trabalhadores buscam reposição da inflação registrada pelo INPC ao longo de um ano até a data-base de 1º de maio (1,69%), além de aumento real de 2% dos rendimentos.

O presidente do Sintracon-SP, Antonio de Sousa Ramalho, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que as empresas estão buscando negociar os novos termos diretamente com o sindicato, evitando assim uma convenção coletiva da categoria. "Não tem proposta nem para repor o INPC. Eles acham que agora é momento da flexibilização da relação de trabalho, para eles é um assunto que deveria ser resolvido entre a empresa e sindicato. Para nós, é complicado negociar com as 26 mil empresas do setor", disse. "Estamos conversando desde fevereiro, mas não tivemos nenhum avanço", comentou.

O Sinduscon-SP, representado pelo seu vice-presidente de relações Capital-Trabalho, Haruo Ishikawa, expressou "estranhamento" à decisão dos trabalhadores. "Estranhamos totalmente a deflagração da greve, pois a convenção coletiva atual tem validade até o fim de maio", disse. "Além disso, seguimos abertos à negociação." O executivo refutou ainda as afirmações do Sintracon-SP de que as empresas estão tentando aproveitar a reformulação da legislação trabalhista para retirar direitos dos trabalhadores. "É mentira, nenhum direito vai ser alterado. Queremos fazer apenas ajustes pequenos da relação de trabalho", comentou. Com informações do Estadão Conteúdo.

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