Antes de ver Papa, bispos chilenos pedem perdão por abusos

Reunião pode provocar mudanças na Igreja Católica do Chile

© Tony Gentile / Reuters

Mundo escândalo 14/05/18 POR ANSA

Os bispos do Chile pediram perdão nesta segunda-feira (14) pelos escândalos de pedofilia que abalaram a imagem da Igreja Católica no país.

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As desculpas foram apresentadas pelo monsenhor Fernando Ramos, secretário-geral da Conferência Episcopal Chilena, que está reunida no Vaticano para uma cúpula de três dias com o papa Francisco.

"Pedir perdão, para nós, é um imperativo moral muito grande", declarou o sacerdote, durante uma coletiva de imprensa na "Rádio Vaticano". Entre 15 e 17 de maio, os bispos chilenos terão uma série de reuniões com Jorge Bergoglio para discutir os casos de pedofilia no país.

O encontro foi pedido pelo Papa após a conclusão do relatório do arcebispo de Malta, Charles Scicluna, enviado por Francisco para aprofundar as investigações sobre os escândalos de abusos sexuais na Igreja do Chile.

"Nossa atitude neste momento é de dor e vergonha, porque há pessoas que sofreram por abusos ocorridos no ambiente eclesiástico, onde nunca poderiam ter ocorrido abusos de poder ou sexuais", acrescentou Ramos.

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A expectativa das vítimas é que a cúpula termine com medidas concretas contra o bispo de Osorno, Juan Barros, e o arcebispo emérito de Santiago, cardeal Francisco Javier Errázuriz, ambos acusados de terem acobertado casos de pedofilia envolvendo o padre Fernando Karadima e outros prelados chilenos.

"Não sabemos nada a respeito. A remoção ou destituição de um bispo é tarefa exclusiva do Santo Padre", disse Ramos. Errázuriz é colaborador próximo do Papa e integra o conselho de nove cardeais formado para reescrever a Constituição da Santa Sé.

Antes de receber os bispos chilenos, Francisco se encontrou com três vítimas de Karadima: Juan Carlos Cruz, James Hamilton e José Andrés Murillo, que elogiaram a disposição do Pontífice em esclarecer os fatos, mas cobraram medidas concretas.

Durante sua viagem ao Chile, em janeiro, Jorge Bergoglio chegou a chamar as acusações contra Barros de "calúnias", mas depois pediu desculpas às vítimas por ter duvidado de seus relatos. (ANSA)

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