Maduro vota em eleições e nega que Venezuela seja ditadura

Urnas ficam abertas até 18h deste domingo

© Carlos Garcia Rawlins / Reuters

Mundo Presidência 20/05/18 POR ANSA

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi um dos primeiros a votar nas eleições deste domingo (20), que definirão o próximo chefe de Estado do país.

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O mandatário chavista depositou seu voto pouco depois da abertura das urnas, às 6h (horário local). Os cidadãos podem participar até as 18h. "Podem falar qualquer coisa de mim, mas dizer que a Venezuela é uma ditadura é uma ofensa ao povo", declarou Maduro.

+ Venezuelanos escolhem presidente neste domingo

As eleições são contestadas pela oposição, que critica a antecipação do pleito, antes previsto para o fim do ano. Além disso, a principal aliança antichavista, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), foi impedida pela Justiça de apresentar candidato.

Estados Unidos, União Europeia e o Grupo de Lima, que inclui diversos países das Américas, como o Brasil, não devem reconhecer o resultado da votação, que tem Maduro como franco favorito. A Igreja Católica também é crítica desse processo eleitoral.

Ao todo, mais de 20 milhões de eleitores foram convocados às urnas para conferir um mandato de seis anos ao novo presidente. No governo desde 2013, o herdeiro político de Hugo Chávez vem trilhando um caminho de centralização do poder que culminou na formação de uma Assembleia Nacional Constituinte, em 2017, para assumir as atribuições do Parlamento, dominado pela oposição.

Em meio a esse cenário, a Venezuela vive uma grave crise econômica e social, com inflação galopante e centenas de milhares de migrantes forçados se espalhando pela América Latina. O principal rival de Maduro no pleito é o dissidente chavista Henri Falcón, que rompeu com a MUD para se candidatar.

A crise venezuelana foi mencionada inclusive pelo papa Francisco, durante uma celebração no Vaticano neste domingo. "Desejo dedicar uma particular recordação à amada Venezuela. Peço que o Espírito Santo dê a todo o povo venezuelano e aos governantes a sabedoria para encontrar o caminho da paz e da união", disse. Com informações da ANSA.

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