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Vendedores da Ceagesp tiveram que fechar as portas por falta de mercadoria nesta quinta-feira (24), após quatro dias de paralisação dos caminhoneiros. Os que permaneceram abertos tinham pouco ou nenhum estoque, e ainda se queixavam dos preços, que dispararam desde o início da semana.
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Sócia de um box, Rita Barbosa falava sobre os sacos de cebola e batata. "Na segunda, eu vendi o saco de batata entre R$ 70 e R$ 100, dependendo da qualidade. Agora está entre R$ 120 e R$ 200. A cebola passou de R$ 60 para R$ 90. A gente precisa implorar para o transportador mandar, aí eles sobem o preço".
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O administrador Marcio Santos, 23, que vende frutas em um box no local, disse não vai abrir o negócio na sexta (25). "Não tem como trabalhar. Desde segunda que não chega carga e o estoque acabou ontem", conta ele, que ainda pode perder dois carregamentos de mamão que estão parados na estrada.
Apesar dos prejuízos, muitos trabalhadores e donos de comércios no Ceagesp apoiam a paralisação. "Acho ruim a greve, estou muito preocupado, mas apoio. O governo precisa tomar uma atitude", afirma Mateus Nunes, que vende frutas e já estava com o estoque zerado. Com informações da Folhapress.