© Reuters
Handerson Lents Henriques da Silva recebeu a menor pena entre os 11 policiais denunciados pelo assassinato: quatro anos e seis meses, em regime semiaberto. Ele foi condenado apenas por violação de sigilo funcional, já que confessou ter fornecido o endereço de Patricia Acioli para os colegas executarem o crime.
PUB
A Justiça também determinou que ambos sejam expulsos da Polícia Militar. Antes deles, nove policiais já haviam sido condenados pelo assassinato: o ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, condenado a 36 anos; o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopez, a 36 anos; Jefferson de Araujo Miranda, a 26 anos; Jovanis Falcão, a 25 anos e seis meses; Charles Azevedo Tavares e Alex Ribeiro Pereira, a 25 anos; Junior Cezar de Medeiros, a 22 anos e seis meses; Sérgio Costa Júnior foi condenado a 21 anos; e Carlos Adílio Maciel dos Santos, a 19 anos e seis meses.
Patrícia Acioli foi morta a tiros quando chegava em casa, em Niterói, depois de deixar o trabalho na Vara Criminal de São Gonçalo. A magistrada era considerada linha-dura no julgamento de crimes cometidos por policiais militares. Sua morte seria uma vingança tramada pelo grupo de PMs, devido às condenações de colegas.