Temer facilita entrega do petróleo brasileiro, diz Marinho em sabatina

Segundo o petista, a sociedade brasileira hoje é uma "grande vítima da consequência da política de preço praticada pela Petrobras"

© Wilson Dias/Agência Brasil

Política pré-candidato 28/05/18 POR Folhapress

O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, disse nesta segunda (28) que o governo Dilma Rousseff "exagerou um pouco" na política de controle de preços do combustível, mas afirmou que os ajustes praticados no governo Temer se destinam a "facilitar a entrega" do petróleo brasileiro.

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"O ajuste de preço [dos combustíveis] é uma política de amarrar no processo de dolarização para facilitar a entrega dessa riqueza natural", disse Marinho durante sabatina promovida pela Folha de S.Paulo, o UOL e o SBT.

Segundo o petista, a sociedade brasileira hoje é uma "grande vítima da consequência da política de preço praticada pela Petrobras".

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"Qualquer acordo com os caminhoneiros sequer vai resolver o problema da sociedade brasileira porque é preciso mudar a lógica da política de preços praticada pela Petrobras", disse.Ele, no entanto, afirmou que "o governo da presidente Dilma exagerou um pouco" ao controlar os preços.

"Era possível ter feito um pouco diferente do que aconteceu", declarou.

Marinho afirma que é preciso encontrar o "meio do caminho", porque hoje o governo obedece o "critério dos acionistas da Bolsa de Valores de Nova York". "Vale o lucro dos acionistas lá fora."

Em entrevista a Daniela Lima, jornalista da Folha de S.Paulo, Carlos Nascimento, do SBT, e Diogo Pinheiro, do UOL, o pré-candidato petista disse acreditar que há locaute na paralisação dos caminhoneiros iniciada na última semana.

"Eu acho que teve participação das empresas, acho que teve locaute, além de greve, e locaute é proibido e tem que ser punido", disse.

Questionado sobre o impacto da corrupção praticada na Petrobras durante os governos do PT, Marinho disse que "quem verdadeiramente praticou corrupção está livre leve e solto" e que a empresa "cresceu muito" no governo Lula.

Ele reforçou, inclusive, o discurso do partido de que há uma "verdadeira perseguição política" à sigla e ao ex-presidente Lula por parte da operação Lava Jato.

"Se tem alguém que aprontou, que responda. Mas é muito claro que se você olhar a lógica do financiamento de campanha, o PT praticou a mesma que todos praticaram. Para ter os tesoureiros do PT presos teria que prender os tesoureiros de todos os partidos."

Marinho disse ainda que o PT só desistiria da candidatura de Lula se fosse composto por "um bando de covardes". "A candidatura de Lula é intocável no PT." Com informações da Folhapress. 

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