'Não temos mais como negociar', diz Temer sobre greve de caminhoneiros

Em entrevista à TV Brasil, o presidente disse acreditar que a crise de desabastecimento de alimentos e combustíveis será encerrada a partir desta quarta-feira

© REUTERS / Paulo Whitaker

Política Paralisação 29/05/18 POR Folhapress

O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (29) que não há mais como disponibilizar recursos federais para convencer os caminhoneiros grevistas a interromper paralisação nacional. Segundo ele, não há como negociar novas concessões, uma vez que já foram esgotados todos os meios financeiros para se chegar a um acordo com a categoria.

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"Nós esprememos todos os recursos governamentais para atender aos caminhoneiros em reivindicações legítimas e para não prejudicar a Petrobras. A esta altura, não temos mais como negociar, não temos mais o que fornecer", disse.

+ Temer, Maia e Eunício pedem que caminhoneiros voltem ao trabalho

Em entrevista à TV Brasil, o presidente disse acreditar que a crise de desabastecimento de alimentos e combustíveis será encerrada a partir desta quarta-feira (30).

"Eu percebo que os líderes dos movimentos estão dizendo para voltar ao trabalho. E isso esta começando a dar resultado", afirmou.

Ele observou que, até o momento, a Polícia Federal já instaurou 47 inquéritos contra militantes políticos que se infiltraram nos bloqueios rodoviários.

"É preciso exercitar a autoridade prevista no texto constitucional. Se necessário for, nós ainda a utilizaremos. Mas eu acho que não haverá necessidade, porque os movimentos estão se desmobilizando", disse.

Só a diminuição do óleo diesel teve um impacto de R$ 13,4 bilhões nas contas governamentais. A equipe econômica estuda agora que fontes de recursos poderão ser usadas para compensar a perda.

"O governo federal chegou ao limite de disponibilidade. Não há como ceder mais nada que represente custo", disse à reportagem o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Ele antecipou que o governo federal pretende deslocar valores da reoneração da folha de pagamento, aprovada no Congresso Nacional, e das cobranças da Cide e do PIS/Cofins. 

O restante, segundo ele, será feito por remanejamento de recursos fiscais, ainda não definidos. Com informações da Folhapress.

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