Temer sanciona reoneração com veto a isenção de imposto sobre diesel

O governo estima que a medida vai gerar um impacto de R$ 13,5 bilhões

© REUTERS / Ueslei Marcelino (Foto de arquivo)

Economia COMBUSTÍVEIS 31/05/18 POR Folhapress

 O presidente Michel Temer sancionou nesta quarta-feira (30) proposta de reoneração da folha de pagamento, a qual aumenta a carga tributária para setores da economia.

PUB

No texto final, ele vetou ponto da proposta que zera o PIS/Cofins do óléo diesel até o fim do ano. O trecho foi incluído após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter defendido a medida.

A proposta irritou Temer, que informou à base aliada que vetaria o ponto pelo impacto que ele traria nas contas públicas. Em conversas reservadas, ele chegou a reclamar que Maia estava equivocado em seus cálculos e atuava com motivações eleitorais.

Pelas contas da equipe econômica, a isenção representaria um gasto total de cerca de R$ 11,9 bilhões. Temer até tentou convencer o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), a retirá-lo da proposta de reoneração, mas ele decidiu mantê-la.

O texto sancionado pelo presidente reonera a partir deste ano 28 dos 56 setores hoje beneficiados. Somente a partir de 2021 haverá a oneração da outra metade.

Os novos recursos arrecadados com a reoneração serão usados para compensar parte do impacto da redução de R$ 0,46 no valor do litro do óleo diesel nas refinarias. O preço ficará congelado por 60 dias.

Do desconto total oferecido aos caminhoneiros grevistas, R$ 0,16 serão alcançados com isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e uma redução de PIS/Cofins sobre o diesel. Os outros R$ 0,30 serão cobertos por um programa de subsídio.

O governo estima que a medida vai gerar um impacto de R$ 13,5 bilhões. Desse total, R$ 4 bilhões serão compensados com os recursos provenientes da reoneração e da redução de benefícios fiscais. Outros R$ 5,7 bilhões virão de um excesso de arrecadação do governo federal.

Para fechar essa conta, o governo ainda precisará encontrar meios para compensar um rombo restante de R$ 3,8 bilhões.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o governo não estuda elevar impostos para essa finalidade. Com isso, ainda estão em análise quais despesas do governo poderiam ser cortadas. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Insólito Há 21 Horas

Viúvo casa com sogra e cerimônia é organizada pelo sogro; entenda

mundo RÚSSIA-UCRÂNIA Há 19 Horas

Putin ameaça ataque nuclear contra o Ocidente na Ucrânia

mundo França Há 14 Horas

Jovem mata a avó com serra elétrica e tenta esconder corpo no galinheiro

mundo Espanha Há 16 Horas

Jovem morre atropelado por metrô após descer à linha para urinar

mundo México Há 21 Horas

Três turistas são mortos e jogados em poço em viagem de surf no México

mundo EUA Há 14 Horas

Homem dispara contra padre durante missa e arma trava: "Milagre"

fama GABRIELA-DUARTE Há 17 Horas

Gabriela Duarte critica Globo por deixar Regina de fora de documentário: 'Desprezo'

brasil Rio Grande do Sul Há 22 Horas

Quase 850 mil pessoas são afetadas por chuvas no Rio Grande do Sul

politica Bolsonaro Há 21 Horas

Bolsonaro volta a ser internado em Manaus após infecção na perna e no braço

mundo EUA Há 23 Horas

Polícia surpreende homem que queria companhia para festejar aniversário