'Quem paga a conta sempre é o cidadão', diz Padilha

Ministro-chefe da Casa Civil fez declarações nesta quinta-feira

© Marcos Corrêa/PR

Política greve 01/06/18 POR Folhapress

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta quinta-feira (31) que "quem paga a conta sempre é o cidadão" e que a situação da greve dos caminhoneiros chegou a estar em um "quadro calamitoso".

PUB

Segundo o ministro, quem pagará pelos subsídios é a sociedade brasileira como um todo, já que o governo "não fabrica dinheiro, administra". "Quem paga a conta no final sempre é o cidadão, sempre é o contribuinte", disse.

Padilha também afirmou que o Orçamento ficou comprimido pelos benefícios dados aos caminhoneiros e que demandas de outras categorias podem ficar comprometidas. "O governo fez esforço hercúleo para poder chegar aos números. Nós temos acima de R$ 12 bilhões de encargos que foram assumidos até o final do ano para podermos superar este movimento paredista dos caminhoneiros", afirmou.

"Óbvio que o governo não se nega a dialogar, mas muitas coisas podem ser feitas que também não signifique em um primeiro momento o desembolso orçamentário que neste momento é indisponível. Temos que ter a clareza de que o orçamento ficou muito comprimido em decorrência destes compromissos que foram assumidos", disse.

Para compensar o subsídio de R$ 9,6 bilhões à redução do preço do diesel e a redução de tributos incidentes sobre o combustível, o governo tomou medidas que, na prática, elevarão a arrecadação de impostos de exportadores, indústria de refrigerantes e indústria química.

Ainda foram reduzidos recursos, por exemplo, para programas ligados às áreas de saúde e educação.

+ Etchegoyen: Quem apoiou greve tem que ter sua cota de responsabilidade 

Ao lado da aprovação da reoneração da folha de pagamento, que já foi votada na Câmara, as medidas permitirão um ganho de R$ 4 bilhões, o que compensará as medidas que reduzirão a tributação do diesel: a isenção da Cide e a redução de R$ 0,11 do PIS/ Cofins.

Questionado sobre se o Congresso não derrubaria os vetos feitos pelo presidente Michel Temer ao projeto da reoneração da folha de pagamento, o ministro afirmou que o governo "tinha que negociar com agilidade" e que acredita que o governo terá a "compreensão do Congresso".

"Nós tínhamos que dar uma solução, diante de um quadro que era calamitoso. Nós tínhamos risco de desabastecimento para hospitais, supermercados, para todo o setor primário, risco apara o abastecimento generalizado", disse Padilha.

O projeto que chegou ao Palácio do Planalto mantinha 28 setores desonerados e zerava o PIS/Cofins, tributo sobre o diesel. Nos vetos, Temer onerou outros 11 setores e vetou a isenção do imposto.

O relator do projeto na Câmara, Orlando Silva (PCdoB-SP), por exemplo, afirmou que vai trabalhar para derrubar o veto presidencial. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Paraíba Há 22 Horas

Menina de 6 anos tem pinos colocados em perna errada

fama DEBORAH-EVELYN Há 23 Horas

Famosos cometem gafe ao elogiar Deborah Evelyn em foto com marido

fama Iraque Há 19 Horas

Influencer iraquiana é morta a tiros em Bagdá

lifestyle Signos 27/04/24

Estes são os três signos que adoram ser independentes!

tech Ataque 27/04/24

Hackers vazam imagens de pacientes de cirurgia nus e prontuários de clínica de saúde sexual

fama Casais famosos Há 19 Horas

Romances estranhos dos famosos (e que ninguém parece lembrar!)

fama LUTO 27/04/24

Famosos lamentam morte de Anderson Leonardo, cantor do Molejo

mundo Guangzhou Há 19 Horas

Tornado atinge cidade na China e deixa rastro de destruição; vídeo

esporte FLAMENGO-BOTAFOGO Há 21 Horas

Tite já ouve cornetas soarem no Flamengo e clássico vira jogo de risco

brasil POVOS-INDÍGENAS Há 22 Horas

Indígenas apontam apropriação cultural e intelectual por uso de cupuaçu, tucumã e stevia