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De acordo com informações do jornal Estadão, os protestos tiveram início depois do enterro do jovem baleado. Anderson Luiz Santos da Silva, de 21 anos, foi assassinado na madrugada dessa sexta-feira (18) e o seu corpo foi sepultado durante a tarde desse sábado (19).
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Logo depois do enterro, amigos e familiares do jovem iniciaram um movimento contra a Polícia Militar que, afirmam, são responsáveis pela morte do jovem de 21 anos. Em manifestação, os moradores de Caramujo construíram barricadas e incendiaram objetos para impedir a passagem da PM e para bloquear a sua visibilidade, através da fumaça, na Alameda São Boaventura.
A ação da Polícia Militar contou com ajuda de mais de cem homens do Batalhão de Choque (BPChoque) para acabar com os protestos. Em nota oficial, a PM nega responsabilidade na morte de Anderson Silva e a Polícia Civil registrou o caso como morte por bala perdida. Na época estavam havendo confrontos entre traficantes da comunidade e policiais militares. As armas dos PMs já foram levadas para a perícia para testar compatibilidade com a bala que matou o jovem de 21 anos.