Bolsonaro critica politicamente correto: 'O gordinho virou mariquinha'

Segundo ele, questão de ódio é uma discussão secundária no Brasil

©  Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Política polêmica 06/06/18 POR Folhapress

Pré-candidato à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) criticou nesta quarta-feira (6) o politicamente correto e disse que a questão de ódio é uma discussão secundária no Brasil.

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"No meu tempo de moleque, chamava você de gordinho, quatro olhos, não tinha problema nenhum. O gordinho, geralmente, quando ia para pelada, você chamava de gordo, ele saía na pancada. Hoje, o gordinho virou mariquinha. Vamos acabar com essa frescura. Isso não é o problema do Brasil. [...] Essa questão de ódio é secundária", disse Bolsonaro, destacando que "tem que deixar o politicamente correto de lado"

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"Essa historinha de ódio, quem mais fala em defender são exatamente os radicais de esquerda", afirmou o deputado.

Esquivando-se de responder a perguntas mais profundas, principalmente sobre economia, em sabatina promovida pelo jornal Correio Braziliense, Bolsonaro disse que "presidente da República não cria emprego" e que "temos que desburocratizar muita coisa, desregulamentar".

O pré-candidato falou em "diminuir o tamanho do Estado", mas se recusou a responder que estatais privatizaria.

"Não é zerar as estatais, mas diminuir e o que puder jogar para a iniciativa privada, jogar", afirmou.

Ao comentar os preços da Petrobras, não respondeu se mudaria a política de preços da empresa e criticou o percentual de ICMS, imposto que vai para os estados. Em média, 28% do preço da gasolina na bomba corresponde a este tributo.

"O ICMS é um absurdo, um verdadeiro estupro o percentual cobrado. Se o estado quebrar, é sinal de que o contribuinte quebrou antes dele. Não podemos tentar salvar estado simplesmente botando na guilhotina a cabeça dos brasileiros", afirmou Bolsonaro.

Em 48 minutos de perguntas e respostas, considerou a criação de um programa "Minha primeira empresa", "para que cada um sinta o que é ser patrão no Brasil", e minimizou as críticas a superlotação dos presídios do país.

"A chance de alguém que praticou um furto ficar detido é zero, junto a audiência de custódia. Tem que acabar com isso. E não vem com essa historinha 'ah, os presídios são cheios e não vai recuperar ninguém'. É problema de quem cometeu o crime", declarou.

Em entrevista após a sabatina, Bolsonaro também chamou de estupro uma eventual participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso, nestas eleições. Com informações da Folhapress.

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