Rio viveu cegueira no governo Cabral, diz antropólogo

Afirmação é do pré-candidato ao governo do estado fluminense, Rubem César Fernandes

©  Antônio Cruz / Agência Brasil

Brasil opinião 06/06/18 POR Folhapress

O antropólogo Rubem César Fernandes (PPS), pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, afirmou nesta quarta-feira (6) que a sociedade viveu uma cegueira durante as duas administrações do ex-governador Sérgio Cabral (MDB), atualmente preso.

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O Viva Rio -ONG fundada há 25 anos pelo pré-candidato como uma forma de mobilização da sociedade civil contra a crescente violência urbana- manteve uma série de parcerias com as polícias Civil e Militar durante a gestão Cabral (2007-2014).

Leia também: Projeto que obriga detento a pagar despesas na prisão avança no Senado

Para ele, o bom momento econômico impediu que indícios de irregularidades fossem notados.

"A sociedade do Rio viveu um momento de cegueira. E aí eu me incluo. A um ano da Copa, a gente não imaginava o tamanho do buraco em que a gente estava entrando. E não imaginava o tamanho da cobiça desses dirigentes, e da irresponsabilidade da República do Cabral", disse.

A declaração foi dada durante sabatina promovida pela Folha, UOL e SBT. Fernandes filiou-se ao PPS em março deste ano para tentar chegar ao Palácio Guanabara.

O antropólogo defendeu que as Forças Armadas continuem atuando ao longo de todo mandato do futuro governador, não necessariamente por meio da atual intervenção federal.

Ainda assim, defendeu a nomeação de um general para a Secretaria de Segurança.

"As Forças Armadas são o atacado, coordenação de inteligência, logística e apoio às ações. Eles pensam macro. A polícia pensa a rua", disse ele.

Na área de segurança, ele defendeu o projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), criadas por Cabral.

Para ele, o projeto pode ser recuperado, junto com investimento social e desenvolvimento econômico nas favelas.

"Desenvolvimento local e focado na rapaziada da pá virada, rapaziada do risco. E respeito pelas comunidades, que são vista como lixo pela sociedade, classe média", declarou.

Embora o PPS esteja mais próximo de fechar aliança nacional com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), Fernandes declarou que aceitaria quase todos os candidatos presidenciais em seu palanque.

Mencionou também a ex-ministra Marina Silva (Rede) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT).

Atacou apenas o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas na ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Com certeza Bolsonaro não sobe no meu palanque. Para mim ele é um palhaço, fica fazendo falação gratuita sem consequência. Pessoal gosta porque ele é engraçado. Os demais tudo bem. Pensando no Rio de Janeiro e o desafio, o maior número de adesões, melhor", afirmou.

O quadro eleitoral no Rio de Janeiro permanece bastante indefinido e fragmentado, sem um claro candidato favorito em outubro.

O próximo a passar por sabatina será o deputado federal Índio da Costa (PSD), na sexta-feira (8), seguido do ex-governador Anthony Garotinho (PRP), no dia 11, e os deputados Tarcísio Motta (Psol), no dia 12 e Pedro Fernandes (PDT), no dia 15. Com informações da Folhapress.

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