O que está em jogo no encontro de Trump e Kim em Singapura?

Reunião acontecerá às 22h, pelo horário de Brasília, desta segunda-feira (11)

© Kim Kyung Hoon

Mundo Negociação 11/06/18 POR Notícias Ao Minuto

Nesta segunda-feira (11), será a primeira vez que os líderes dos EUA e da Coreia do norte se encontram pessoalmente para discutir o fim do programa nuclear do país asiático, que, por outro lado, quer se livrar de sanções econômicas. O resultado ainda pode influenciar na assinatura de um acordo de paz entre as Coreias.

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A reunião acontecerá às 22h, pelo horário de Brasília, de segunda-feira (11) - às 9h de terça-feira (12), em Singapura, onde o presidente norte-americano Donald Trump e o ditador norte-coreano Kim Jong-un já se encontram.

Para receber Trump e Kim, o governo de Singapura reforçou os procedimentos de segurança, especialmente nos arredores do luxuoso hotel Capella, na ilha de Sentosa, que é famosa por suas praias, spas e campos de golfe.

Até o espaço aéreo sobre a cidade-Estado está restrito durante partes dos dias 11, 12 e 13 de junho, segundo o G1. Também estão previstas reuniões entre representantes dos dois países durante cinco dias.

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Afinal, por que este encontro é tão importante?

A dupla vai debater o fim do programa de armas nucleares e balísticas da Coreia do Norte, que causa tensão mundial há muitos anos. Os EUA querem a desnuclearização "completa, verificável e irreversível" da Coreia do Norte, pois temem que os mísseis poderiam atingir o país.

Espera-se que a Coreia do Norte se comprometa a apresentar um relatório sobre o arsenal, além de permitir uma verificação.

Em contrapartida, Kim Jong-un quer salvar a economia do país, que vem sofrendo o impacto das sanções impostas pelos EUA e pela ONU. O ditador norte-coreano já admitiu que pretende "avançar para uma desnuclearização da península coreana", "passo a passo", com garantias de segurança e incentivos diplomáticos e econômicos.

Um acordo entre os países ainda pode selar o fim oficial da Guerra da Coreia, que terminou há 65 anos, mas sem um acordo de paz, e marcou a separação da península coreana.

De acordo com analistas consultados pelo G1, essa reunião também será uma oportunidade única para Trump se mostrar um bom negociador antes das eleições legislativas dos EUA, em novembro. Se fracassar, pode ficar a impressão de que não tem capacidade para conduzir discussões internacionais de alto nível.

No último dia 1º, o americano disse que o dirigente norte-coreano está "comprometido com a desnuclearização" de seu país e que eles estão "construindo um bom relacionamento".

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