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Segundo a nota da estatal, a retirada foi identificada por meio de uma “auditoria de rotina” na Petrobras América e foi autorizada verbalmente por ser “uma atividade usual de trading (depósitos e saques em corretoras), o que é considerado normal. Esse trabalho de auditoria é rotineiro”.
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A estatal informou que “foi acatada a recomendação da auditoria interna, no sentido de formalizar e arquivar a documentação de suporte relativa aos saques efetuados em contas mantidas em corretoras”.
A auditoria avaliou ainda a gestão de estoque de petróleo. Em relação à esse tema, a nota informa que “foram adotados controles reforçando o procedimento mensal de conciliação” e que a empresa “vem adotando medidas para correção dos problemas detectados”.
Conforme a reportagem, o saque ocorreu em 5 de fevereiro de 2010, quando as sócias Petrobras América e Astra Oil, companhia belga, que administravam a refinaria, travavam uma disputa judicial sobre a aquisição das ações remanescentes.
A compra de Pasadena, que resultou em um gasto de US$ 1,2 bilhão, desencadeou a instalação de uma CPI no Congresso Nacional para investigar a operação.