Festas gays oferecem sexo sem camisinha e conquistam público em SP

A relação sem preservativo é regra para os frequentadores do Cabbaret do Leite

© Photo by A. L. on Unsplash

Brasil Relação 12/06/18 POR Notícias Ao Minuto

As novas modalidades de festas para o público homossexual podem preocupar médicos por um motivo: risco de contaminação pelo vírus do HIV ou outras doenças sexualmente transmissíveis. O designer de interiores Leo Dutra, 41 anos, é o organizador de uma festa mensal em São Paulo que reúne cerca de 200 adeptos do sexo sem preservativo. A prática é conhecida como 'bareback' (expressão em inglês que significa montar a cavalo sem sela). A transa sem camisinha é uma regra para os frequentadores do Cabbaret do Leite, festa que começou em uma sauna gay na região de Santa Cecília, no Centro de SP.

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“Só entra na festa quem curte sem capa. Ninguém vai discriminar o cara que usa camisinha, mas eu já aviso que ele está em ambiente errado”, explica o responsável pelo evento.

O sucesso das festas cresceu, Dutra fez parceria com o dono de um ‘cruising bar’ na Vila Buarque (região central de SP) e começou a cobrar ingressos para as festas de sexo sem proteção.

Segundo revela o blog do Paulo Sampaio, no UOL, o lugar é escuro, equipado com camas grandes e individuais, e possui acessórios como o sling (espécie de balanço de couro côncavo suspenso por correntes, para facilitar a penetração de quem está deitado com as pernas para o alto, na posição ‘frango assado’). A entrada custa R$ 50 e os frequentadores devem estar sem roupa, ou, no máximo, de sunga.

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Leo Dutra acredita que os motivos que levam alguém a ir a uma festa de sexo frequentada pela chamada “população de vulnerável”, onde todos transam sem preservativo, são: "o fetiche do risco, estilo de vida e maior sensibilidade na penetração".

Dutra se diz preocupado com a transmissão do vírus entre os frequentadores de sua festa, e por isso os orienta nas estratégias de prevenção. O responsável pela festa destaca que divulga a PrEP (profilaxia pré exposição ao vírus da Aids) e a PEP (profilaxia pós exposição, popularmente conhecida como ‘pílula do dia seguinte do HIV’) e entrega folhetos com explicações a respeito de autotestes rápidos de HIV. “Sou um anfitrião muito atencioso, dou dicas profissionais, de saúde e faço aconselhamento", afirma.

No entanto, ainda em entrevista ao blog, o organizador das festas não vê qualquer responsabilidade na facilitação da transmissão, já que considera “um risco assumido” para os frequentadores.

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