Ainda há filas por botijão de gás em nove estados e no DF

Nove estados e (DF) Distrito Federal ainda enfrentam desabastecimento parcial de gás de cozinha

© Pedro Ventura/ Agência Brasília

Economia pós-greve 13/06/18 POR Folhapress

A cena é quase inacreditável para quem conhece de perto a realidade do Recife (PE). A capital em que parte da população mais pobre trocou o gás por lenha e carvão por causa de preços altos se depara com filas gigantescas nas portas das revendedoras de botijões.

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E a situação não é um problema local. Duas semanas após o fim da paralisação dos caminhoneiros, nove estados e (DF) Distrito Federal ainda enfrentam desabastecimento parcial de gás de cozinha.

+ Greve dos caminhoneiros teve impacto de R$ 15 bilhões na economia

Em capitais como Cuiabá, Campo Grande e Brasília, há filas nas portas das revendedoras, lista de espera e botijão ao custo de R$ 150. Também há problemas pontuais em Salvador, João Pessoa, Goiânia e no interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

Essa "segunda onda" de desabastecimento de gás é resultado do efeito cascata gerado pela paralisação dos caminhoneiros. "Estamos atendendo à demanda normal e à demanda reprimida de dez dias de paralisação. Ficou difícil administrar essa logística, o que mostra o quanto nosso setor é vulnerável", afirma José Luiz Rocha, presidente da Abragás (Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás).

Limitações de armazenamento, explica Rocha, limita os estoques. Eles não durem mais que quatro dias -revendas de pequeno porte, por exemplo, só podem ter 40 botijões em estoque. As limitações são definidas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo) por segurança.

O problema foi agravado pelo fato de os consumidores comprarem uma quantidade maior de botijões por receio de novo desabastecimento. Também há problemas logísticos como a necessidade de troca de botijões entre as fornecedoras. "Na paralisação, a fidelização de clientes deixou de existir. Compravam gás onde conseguiam, e isso aumentou a necessidade da chamada retroca entre as companhias, atrasando a distribuição", disse Alexandre José Borjali, presidente da Asmirg-BR (Associação Brasileira dos Revendedores de GLP).

O Centro-Oeste é a mais afetado. No Distrito Federal, o problema persistia na tarde desta terça-feira (12). Com consumo médio diário de 20 mil botijões, Brasília ficou cerca de de dez dias sem gás. No Nordestes, há desabastecimento em capitais. Em Salvador, 50% das revendas não têm gás. Com informações da Folhapress.

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