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A defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa divulgou, nesta sexta-feira, um bilhete pelo detido, em que acusa um agente da Polícia Federal de o ter ameaçado na cela.
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Costa está preso, desde dia 20 de março em Curitiba, depois de ter sido acusado de desvio de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, pertencente à Petrobras.
Escrito no papel estava explicito que Costa estava “criando muito confusão” sobre “pedido para tomar banho e caminhar”. A ameaça continuava alegando que o ex-diretor estava dando “tiro no pé. E que desta maneira seria transferido para Catanduva (presídio de segurança máxima)”.
A defesa do ex-diretor ajuizou, também nesta sexta-feira, reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender o inquérito policial feito até o momento. Ela interroga a capacidade da primeira instância da Justiça Federal para dar andamento ao seu caso.
Segundo ela, por a investigação Lava Jato envolver parlamentares, que possuem foro privilegiado, o caso teria de ser encaminhado para o Supremo. Os advogados do ex-diretor pedem ainda a concessão de liminar para anular a prisão preventiva e, assim, libertar Costa.