© Nasa /Caltech/R. Hurt (IPAC)
Tudo começou em janeiro de 2015, quando dois astrônomos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, Michael Brown e Konstantin Batygin, anunciaram que evidências matemáticas e simulações apontariam para existência de um nono planeta no Sistema Solar. Lembrando que Plutão perdeu este posto em 2006.
PUB
Mas vamos ao que interessa: o planeta 9 existe realmente ou não?
A NASA diz que sua existência é apenas teórica, ou seja, ainda não foi comprovada por meio de observação. Segundo as previsões matemáticas, o Planeta 9 teria uma 10 vezes a massa da Terra. Sua órbita seria para lá de Plutão, e demoraria de 10 a 20 mil anos terrestres para completar uma volta ao redor do Sol.
+ Altere o tipo de letra das suas conversas por WhatsApp
Por que acreditam na existência dele?
Os cientistas acreditam que o planeta hipotético poderia explicar as órbitas únicas de alguns objetos menores no Cinturão de Kuiper, uma região distante de detritos gelados que se estende muito além da órbita de Netuno.
Um destes corpos, descoberto em 14 de maio, tem uma inclinação de 54°. Este grau não é justificado apenas pela existência de planetas que já conhecemos no Sistema Solar. Apenas quando os pesquisadores adicionaram o "Planeta 9" na simulação, o objeto conquistou uma órbita equivalente a da inclinação observada.
O nome já é oficial?
A comunidade científica tem chamado esta descoberta de Planeta 9, pois foi assim que o projeto foi apelidado por Brown e Batygin. No entanto, os direitos reais de nomeação vão para quem realmente descobrir o Planeta. De uma forma ou de outra, a União Astronômica Internacional deverá aprovar o nome do novo planeta. Se quiserem continuar a tradição, a descoberta deverá ser chamado por um dos nomes de deuses da mitologia romana.
E agora?
Como é de se esperar, os astrônomos continuam bem empenhados em descobrir o Planeta 9. "Eu adoraria encontrá-lo", afirmou Brown. "Mas também ficaria perfeitamente feliz se alguém o encontrasse. É por isso que estamos publicando este artigo. Esperamos que outras pessoas se inspirem e comecem a pesquisar", completou.