Sem saber que era uma mulher, Ciro xinga promotora de ‘filho da puta'

Polêmica fala foi proferida pelo pedetista em um evento da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos

© Reuters/Adriano Machado

Política Repercussão 18/07/18 POR Folhapress

O Ministério Público de São Paulo divulgou nota no fim da manhã desta quarta-feira (18) para defender a atuação de membro da corporação que solicitou a abertura de um inquérito contra o presidenciável Ciro Gomes (PDT) por injúria racial e acabou sendo chamado de "filho da puta" pelo pedetista.

PUB

O texto, porém, revela mais do que o apoio da instituição ao seu quadro. Ele mostra que o alvo do xingamento do pré-candidato foi uma mulher, uma promotora, e não um homem, como supôs Ciro. O nome da investigadora está sendo preservado pelo órgão.

A polêmica fala foi proferida pelo pedetista em um evento da Abmaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos).

+ MP pede que Ciro seja investigado por injúria racial contra Holiday

Ciro comentava o pedido de investigação feito pelo Ministério Público, quando disse: "Agora um promotor aqui de São Paulo resolveu me processar por injúria racial. E pronto. Um filho da puta desse faz isso e pronto. Ele que cuide de gastar os restinhos das atribuições dele. Se eu for presidente essa mamata vai acabar. Ninguém pode viver autonomamente, a lei está acima de todos nós".

Ciro concluiu a fala alegando que só se tornou alvo da ação do MP paulista por estar na corrida presidencial. Ele indaga ainda quem poderia ressarci-lo pelos danos que ocasionalmente sua imagem poderia sofrer por conta da ofensiva do órgão.

O Ministério Público de São Paulo pediu o inquérito depois que, em entrevista à Jovem Pan, Ciro chamou o vereador Fernando Holiday (DEM-SP), ligado ao MBL, de "capitãozinho do mato". Holiday é contra, por exemplo, a política de cotas nas universidades.

Veja a íntegra do texto do Ministério Público abaixo:

"O MPSP vem a público esclarecer que a atuação da promotora de Justiça que requisitou inquérito policial sobre eventual prática de injúria racial por parte do senhor Ciro Ferreira Gomes dá-se estritamente dentro dos marcos estabelecidos pela legislação e pela Constituição, que garante a inviolabilidade das prerrogativas dos membros do Ministério Público, cuja atuação ocorre sempre em nome da sociedade.

Sendo assim, cabe ressaltar que os termos com os quais o investigado referiu-se à promotora são completamente inapropriados. Compete ao conjunto dos promotores de Justiça, nos termos do artigo 127 da Carta Magna, defender a ordem jurídica e o regime democrático. E esse trabalho continuará sendo feito com a mais absoluta serenidade, levando-se em conta rigorosos parâmetros de profissionalismo, técnica e impessoalidade." Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 20 Horas

Morre Anderson Leonardo, vocalista do Molejo, vítima de câncer

esporte Brasil Há 23 Horas

Estátua de Daniel Alves em Juazeiro vai ser retirada; entenda

fama Redes Sociais Há 20 Horas

Livian Aragão, filha de Didi, sugere plágio e leva invertida na web

mundo Antártida Há 21 Horas

Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

fama Luto Há 5 Horas

Morre aos 95 anos o ator e comediante José Santa Cruz

tech Ataque Há 2 Horas

Hackers vazam imagens de pacientes de cirurgia nus e prontuários de clínica de saúde sexual

tech ESA Há 3 Horas

Sonda da Agência Europeia detecta 'aranhas' em Marte

mundo Titanic Há 5 Horas

Relógio de ouro do homem mais rico no Titanic vai ser leiloado

lifestyle Challenger deep Há 23 Horas

Onde fica o ponto mais profundo da Terra? Um famoso já esteve lá!

fama Casais famosos Há 15 Horas

Romances estranhos dos famosos (e que ninguém parece lembrar!)