Governador do Rio diz que líderes grevistas fazem "baderna"

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, chamou hoje (14) de baderneiros os líderes dos grupos dissidentes da greve de ônibus no Rio e na Baixada Fluminense. “É uma categoria que tem mais de 40 mil motoristas e cobradores e a gente vê apenas 50 ou 100 pessoas fazendo baderna”, disse ele ao adiantar que 15 pessoas envolvidas em casos de violência foram presas ontem.

© Reuters

Política Pezão 14/05/14 POR Agência Brasil

“Estamos investigando, vendo de onde vem esse movimento. Cada vez que eles enfrentarem, a nossa determinação é prender, levar para a delegacia quem tá jogando pedra, depredando ônibus, quem está cercando avenidas. Esse vandalismo nós não vamos permitir” completou o governador pela manhã, durante a cerimônia de entrega dos títulos de posse e propriedade à 125 famílias em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. 

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No Rio de Janeiro, 12 ônibus foram depredados hoje, sem feridos, de acordo com o sindicato das empresas de ônibus da capital fluminense, Rio Ônibus. Cerca de 40% dos quase 8,5 mil ônibus que circulam pela cidade já funcionam à tarde, segundo a Secretaria Municipal de Transportes. O secretário Alexandre Sansão afirmou que está investigando os casos de cobranças abusivas de passagens por vans. “Estamos identificando os responsáveis por cobrarem tarifas mais altas e os infratores poderão ser severamente punidos, inclusive com a perda da licença para operar”, disse o secretário. 

A concessionária das barcas CCR informou que até as 10h houve aumento de 160% no fluxo de passageiros no trajeto Praça XV – Cocotá, Ilha do Governador, em relação à média (cerca de 3,7 mil usuários).

Na Baixada, dos 3 mil ônibus que circularam hoje, 12 foram alvo de vandalismo, como retrovisores quebrados, parabrisas e vidros, de acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). A paralisação ocorreu apenas pela manhã e, a partir das 10h, 80% da frota de ônibus municipais e intermunicipais já operavam, segundo o sindicato dos rodoviários Transônibus, que representa 36 empresas de ônibus de seis municípios da Baixada– Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Japeri e Queimados.

O Transônibus declarou que não reconhece a legitimidade da paralisação, que assim como no Rio de Janeiro foi organizado por um grupo dissidente que não concorda com os acordos salariais feitos entre os sindicatos dos rodoviários e as empresas de ônibus. Até o fechamento da matéria, a Agência Brasil não conseguiu contatar o grupo dissidente que liderou a paralisação na região.

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