'O que você fez?', teria dito suspeito de jogar mulher de prédio no PR

Dos 18 depoimentos já ouvidos pela Polícia Civil, um deles indica que a jovem, em determinado momento, ameaçou se jogar

© Reprodução

Justiça depoimento 31/07/18 POR Notícias Ao Minuto

A morte da advogada Tatiane Spitzner, 29 anos, supostamente jogada da sacada do 4º andar de um prédio em Guarapuava (PR), pelo marido, Luis Felipe Mainvaler, 32, ganhou mais um capítulo nessa segunda-feira (30). Dos 18 depoimentos já ouvidos pela Polícia Civil, um deles indica que a jovem, em determinado momento, ameaçou se jogar. O suspeito de cometer o crime está preso por feminicídio, no entanto, nega as acusações.

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Umas das testemunhas, que mora em frente ao edifício do casal, disse que viu Tatiane "com uma das pernas para fora da sacada debruçada sobre o parapeito, ameaçando se jogar". A movimentação no apartamento, conforme o relato, começou por volta das 2h do domingo (22). Nesse horário, depois de uma suposta tentativa de suicídio, a mulher "desistiu da intenção e retornou para a sacada".

O G1 teve acesso a quatro depoimentos. Um deles, inclusive, do irmão de Luis, que comentou sobre os ciúmes da vítima. Em nenhum dos relatos é citado o momento em que Tatiane cai da sacada. Minutos depois das 2h, a mesma declaração afirma que "passado algum tempo, o homem saiu novamente pra sacada e se segurou no parapeito e acenou com a cabeça de forma negativa, parecendo muito nervoso".

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Logo após de Luis ter aparecido na sacada, a testemunha disse que o viu entrar novamente no apartamento, "dando a entender que a discussão havia sido encerrada". De cinco a dez minutos depois do silêncio no imóvel, ele declarou à polícia ter ouvido "um barulho na rua, como se fosse um objeto caindo".

Como havia um carro estacionado em frente à calçada que dá para a entrada do prédio, ele relatou que presenciou o homem colocar as mãos na cabeça e dizer "o que você fez?". O homem conta que saiu de casa, correu em direção a ele e viu a "mulher caída com sangue no chão".

Enquanto ligava para o socorro, ele teria alertado Luis não tocar em Tatiane. "O homem chorando dizia 'não adianta, ela já está morta' e a ergueu e a segurou em pé de frente para ele e a levou para dentro do prédio", diz trecho do depoimento. A testemunha conta ainda que "o homem estava muito alterado e chorava muito".

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Mais relatos

Uma outra testemunha disse à polícia que encontrou a pulseira de Tatiane caída na varanda dela. Ela também relatou que ouviu choro e pedidos de socorro. Já um outro depoimento, de uma pessoa que mora no andar de cima do casal, disse ter ouvido Tatiane chorando e dizendo: "deixa eu ver esse celular".

Luis, em tom de deboche, teria dito que não deixaria a mulher ver o aparelho. Momentos depois, enquanto o suspeito ligava para o pai, a testemunha ouviu um grito de socorro e, em seguida, um barulho como se fosse a batida de um carro.

 

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