Trabalhadores dos Correios adiam greve para analisar proposta do TST

Tribunal propôs manutenção do acordo coletivo antigo e reajuste pelo INPC

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Economia Negociação 07/08/18 POR Folhapress

A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) e a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) orientaram os trabalhadores dos Correios a adiarem a greve, após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) propor a manutenção do acordo coletivo antigo e reajuste pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que acumula 3,53% nos últimos 12 meses.

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A categoria decidiria nesta terça à noite em assembleias pelo país sobre a paralisação, mas adiou a decisão para o dia 14.

"A proposta gerou dúvida nos trabalhadores quanto à greve, então, nós vamos sentar para negociar e tentar melhorar essa proposta", afirma José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect.

Correios haviam proposto reajuste de 2,21% nos salários e alteração em oito cláusulas do acordo do ano passado, como a exclusão do vale-cultura e desconto no vale-alimentação dos dias não trabalhados.

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Já os trabalhadores pedem a manutenção do acordo, reajuste salarial entre 5% e 8% mais aumento linear de R$ 300 e o fim da cobrança de mensalidade dos planos de saúde.

A mudança dos planos aconteceu em março deste ano, quando o TST decidiu que a cobrança de mensalidade poderia ser feita pela empresa ao titular e seus dependentes. Anteriormente, os empregados e seus familiares que usavam o plano pagavam apenas um percentual por consulta ou exame, de acordo com uma tabela remuneratória do plano.

Douglas Mello, diretor da Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) afirma que é preciso debater melhor a forma de custeio do plano de saúde, já que, afirma, a mudança acarretou em redução salarial que chega a R$ 1.000.

Mais cedo, os Correios informaram aguardavam a aprovação da proposta pelas assembleias "para assinarem o acordo coletivo, porém já implantaram um plano de contingência para garantir a continuidade da prestação dos serviços à população, caso a greve seja deflagrada." Com informações da Folhapress.

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