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O comércio eletrônico brasileiro deverá faturar R$ 2,11 bilhões no Dia dos Pais em 2018, alta nominal de 10% na comparação com o mesmo período de 2017, quando foi registrado R$1,94 bilhão. O número de pedidos pode apresentar uma expressiva alta de 24%, de 4,2 milhões para 5,2 milhões, mas espera-se que o tíquete médio retraia 12%, de R$462 para R$408. A estimativa é da Ebit|Nielsen, considerando a expectativa de compra dos consumidores no e-commerce de 28 de julho a 11 de agosto.
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O head de E-commerce da Ebit|Nielsen, André Dias, destaca que essa é a maior variação no crescimento do número de pedidos no e-commerce desde 2014. "O consumidor optou por itens de tíquete médio menor, porém comprou mais no e-commerce. Esse é o indicativo positivo para o mercado", disse.
A liderança dos itens mais comprados, que normalmente é dos smartphones, dessa vez foi superada por livros. Confira abaixo o TOP 10 dos produtos mais comprados do e-commerce:
Qual o movimento do mercado de bebidas alcoólicas?
Por conta das comemorações de Dia dos Pais, o mercado online de bebidas alcoólicas também vem registrando aquecimento. Além do vinho, que consta na lista do top 10 como opção para presentear, bebidas como vodka (96%)*, uísque (20%)* e cerveja (11%)* apresentaram crescimento entre os dias 01 e 07 de agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado.
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De acordo com dados da Nielsen, no mercado off-line- considerando o grande varejo, os feriados como o fim do ano, Carnaval e Black Friday são highlights de vendas para bebidas. Contudo, para o Dia dos Pais, destilados são destaque como ocasião de gift. Em 2017, apenas a semana festiva representou para o segmento uma média de vendas em valor 70% acima das demais, com foco principalmente em uísque e gin premium.
Para uísque, houve um incremento de vendas em valor de 20%, em comparação com 2016, enquanto gin cresceu +400% dentro do período. “A ocasião acaba sendo um momento importante para fabricantes de destilados que apostam principalmente em packs com brindes e embalagens diferenciadas”, pontua Thiago Torelli, líder da indústria de bebidas da Nielsen Brasil.
*percentual de aumento em comparação ao mesmo período de 2017