Líder supremo do Irã proíbe negociação com os EUA, mas descarta guerra

O governo americano impôs novamente sanções contra o país na semana passada

© Reuters

Mundo proposta 13/08/18 POR Folhapress

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, rejeitou nesta segunda-feira (13) a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de realizar negociações sem pré-condições para melhorar as relações entre os dois países, mas descartou a possibilidade de uma guerra entre Teerã e Washington.

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O governo americano impôs novamente sanções contra o país na semana passada após abandonar em maio um acordo internacional de 2015 que tinha como objetivo reduzir o programa nuclear do Irã em troca da suspensão de sanções econômicas. Trump também ameaçou penalizar empresas que continuarem a operar na República Islâmica.

"Eu proíbo a realização de qualquer negociação com os Estados Unidos... os Estados Unidos nunca permanecem leais a suas promessas em negociações", disse Khamenei, que dá a palavra final sobre as políticas do Irã.

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"A saída dos Estados Unidos do acordo nuclear é uma prova clara de que não se pode confiar nos Estados Unidos", disse Khamenei a aglomeração de milhares de iranianos, segundo a TV estatal.

As sanções visam o comércio do Irã em ouro e outros metais preciosos, suas compras de dólares e sua indústria automobilística.

Washington havia dito que a única chance do Irã evitar as sanções era aceitando a oferta de Trump para negociar um acordo nuclear mais rígido. Autoridades iranianas já rejeitaram a oferta, mas essa é a primeira vez que Khamenei comenta publicamente o assunto.

Entretanto, Khamenei rejeitou a possibilidade de uma guerra com os Estados Unidos.

"Eles (os norte-americanos) estão exagerando a possibilidade de uma guerra com o Irã. Não haverá nenhuma guerra. Nós nunca começamos uma guerra e eles não vão confrontar o Irã militarmente", disse.

Khamenei, cujos comentários desta segunda-feira acontecem em meio a forte queda na moeda iraniana que provocou protestos violentos no país, criticou o governo do presidente Hassan Rowhani, um clérigo pragmático que liderou a assinatura do acordo em 2015 com o objetivo de encerrar o isolamento político e econômico do Irã.

"Mais do que as sanções, a má gestão econômica (do governo) está colocando pressão sobre iranianos comuns... Eu não chamo de traição, mas de um grande erro de administração", disse Khamenei segundo a TV estatal. "Com melhor gestão e planejamento nós podemos resistir às sanções e superá-las", acrescentou ele. Com informações da Folhapress. 

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