Após 8 anos, UE encerra plano de resgate da Grécia

Economia do país volta a caminhar de forma independente

© Reuters

Economia Assistir 21/08/18 POR Ansa

Terminou nessa segunda-feira (20) o terceiro e último programa de assistência financeira da União Europeia à Grécia, que volta a caminhar com as próprias pernas após a pior crise financeira de sua história moderna.

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Entre 2010 e 2018, o país recebeu 288,7 bilhões de euros em ajuda, sendo 256,6 bilhões da UE e 32,1 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, junto com o Banco Central Europeu, formaram a famigerada "troika".

"A conclusão do programa de estabilidade marca um momento importante para a Grécia e para a Europa", declarou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, acrescentando que os gregos iniciam um "novo capítulo".

O último programa de financiamento, de 61,9 bilhões de euros, foi assinado em julho de 2015 pelo governo de Alexis Tsipras, de esquerda, evitando a saída da Grécia da zona do euro, que, àquela altura, parecia iminente.

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Em contrapartida, Atenas teve de implantar um rígido programa de austeridade, com redução de aposentadorias, aumento de impostos, corte nos gastos públicos e privatizações. Essas mesmas iniciativas haviam sido duramente criticadas por Tsipras nas eleições que o levaram ao poder, e ele teve de romper com parte de seu partido, o Syriza, para levar o programa de reformas adiante.

Entre 2010 e 2017, o crescimento da economia grega passou de -5,5% para +1,4% e de déficit de 15,1% para superávit de 0,8%. O desemprego segue alto, mas caiu para 19,5% em maio de 2018, ficando abaixo dos 20% pela primeira vez desde setembro de 2011.

Em junho passado, o Eurogrupo, que reúne os ministros de Finanças da zona do euro, aceitou prolongar em 10 anos o pagamento dos 110 bilhões de euros recebidos pela Grécia como empréstimo do antigo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, com uma carência extra de uma década.

No entanto, o comissário europeu para Economia, Pierre Moscovici, reconheceu que o bloco cometeu "erros" em relação à Grécia.

Embora não tenha sido específico, Moscovici afirmou que "decisões imperfeitas" prejudicaram os "cidadãos gregos". "Mas os resultados mostram que os esforços valem a pena", acrescentou. (ANSA)

 

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