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O doleiro Lúcio Bolonha Funaro está tentando fechar um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no qual promete revelar transações financeiras irregulares de mais de 50 operadores ligados a bancos e corretoras de valores. As informações são do site da "Veja".
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Segundo os advogados de Funaro, o volume de negócios superaria R$ 1 bilhão.
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De acordo com o site, a defesa do doleiro, que cumpre prisão domiciliar em São Paulo, já enviou um ofício à CVM sugerindo o acordo.
Em agosto de 2017, Funaro assinou um acordo de delação com a Procuradoria-Geral da República e entregou os nomes de políticos do PMDB envolvidos em corrupção, entre eles o ex-ministro Geddel Viera Lima, que está preso.
Nesta segunda (20), a CVM, que abriu investigações contra o doleiro por práticas consideradas irregulares, multou o doleiro em R$ 3,9 milhões por ganhos ilegais em negócios com fundos de pensão. Segundo a "Veja", a defesa de Funaro informa que vai recorrer da decisão e que a proposta de acordo foi feita antes disso.