Diretor de hospital admite erro médico em morte de paciente

Vítima não foi atendida com a devida atenção

© Reprodução / TV Globo

Brasil rio de janeiro 24/08/18 POR Notícias Ao Minuto

 

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A morte de uma paciente com diabetes foi considerada erro médico pelo diretor do Hospital Getúlio Vargas, Paulo Ricardo da Costa, no Rio de Janeiro. Ele admitiu falha no atendimento que resultou na morte de Irene Bento, de 54 anos. A médica errou ao ter encaminhado a mulher para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA).

Segundo destaca o G1, Irene era diabética, e os sintomas, segundo Paulo, indicavam que ela teria que ser levada para a sala amarela da unidade, que atende a casos de gravidade moderada, mas com urgência.

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Ela acabou morrendo por acidose metabólica, consequência da doença. A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro e a Organização Social que administra a unidade, a Pró-Saúde, abriram duas sindicâncias para apurar o caso. A Polícia Civil também está investigando.

O G1 relata que Irene Bento morreu no dia 28 de julho, horas depois de ser encaminhada para a UPA da Penha por seu estado não ter sido considerado grave. Ao chegar ao hospital, o filho reclamou da demora no atendimento e chegou a fazer um vídeo da unidade, mostrando a médica com um celular na mão econversando com enfermeiros. A vítima não chegou a ser atendida por nenhum médico, apenas por uma enfermeira que fazia a triagem. Ela disse que o caso não seria grave e o orientou que Irene fosse levada para a UPA em frente.

O filho atravessou a rua e foi para a UPA, aonde esperou por atendimento e foi internada na Sala Amarela, destinada a pacientes com casos de média complexidade. A insuficiência respiratória de Irene se agravou e ela foi levada para a Sala Vermelha, para os casos mais graves. Ela sofreu duas paradas cardíacas e precisou ser transferida novamente para o hospital Getúlio Vargas, onde lhe havia sido negado atendimento.

Dentro da ambulância, os médicos iniciaram uma massagem cardíaca e Irene foi internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Cerca de uma hora depois, por volta de 23h, os médicos informaram a morte da paciente.

A família acredita que Irene foi vítima do descaso e da negligência. Ela foi enterrada em Miraí, em Minas Gerais, e deixou sete filhos.

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