Compreendo 'a dor e o momento difícil' do PT, diz Ciro em Curitiba

Candidato também afirmou que decisão de barrar Lula evita trauma de substituição na véspera do pleito

© Rodolfo Buhrer / Reuters

Política Discurso 02/09/18 POR Folhapress

O candidato do PDT à sucessão presidencial, Ciro Gomes, avaliou neste sábado (1º) que a decisão que barrou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva torna o processo eleitoral mais claro.

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Segundo ele, o resultado do julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já era previsto, apesar dele considerar injusta a condenação do petista.

"Ainda que eu considere injusta sua condenação, a Lei da Ficha Limpa certamente impediria sua candidatura", afirmou em mensagem enviada à Folha de S.Paulo.

Ex-ministro do governo petista, ele disse compreender "a dor e o momento difícil" pelo qual atravessa o partido, mas ressaltou que o resultado torna a campanha eleitoral mais transparente aos eleitores".

+ Em cenário inédito, campanha testará força da propaganda eleitoral

"A decisão neste momento tornará a campanha mais clara para os eleitores, evitando o trauma e a perplexidade de uma substituição na véspera da eleição", disse.

Ciro era um dos maiores críticos da insistência por parte do PT na candidatura do petista. Ele chegou a dizer que se tratava de uma "viagem lisérgica" e que o povo brasileiro estava sendo enganado.

CURITIBA

Na agenda de campanha em Curitiba, neste sábado, Ciro defendeu propostas para a retomada do crescimento e reaquecimento da economia como estratégia para a geração de empregos. Ele falou da necessidade de restaurar a capacidade de compra das famílias, com combate ao endividamento (que já se demonstrou plataforma central de campanha do pedetista).

Em reunião no Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Ciro afirmou que o problema grave de economia política precisa ser alterado para não aprofundar a crise e citou os 13 milhões de desempregados para defender a tese.

Como ferramenta de retomada, falou no restabelecimento da condição do financiamento empresarial, "que está colapsada pelo soluto controle da taxa de juros por um cartel de bancos" e prometeu ampliar a competição para restituir o investimento privado. O presidenciável mencionou ainda a necessidade de retomar um processo vigoroso de indústria.

Destacou nesse sentido a área da construção civil, com ações para a retomada de obras paradas. Citou ainda setores que chamou de Complexos do Agronegócio, do Petróleo e da Indústria da Defesa como potencialmente geradores de empregos.

Muito aplaudido em diversos momentos por um auditório repleto de trabalhadores e integrantes do sindicato local, disse que os eleitores têm razão de estarem desanimados, mas que é momento de reagir. Sobre a curtíssima campanha, afirmou que será tempo de "botar a faca nos dentes e ir para a luta".

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