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Não foi só Neymar que comentou o apoio da torcida ou, neste caso, a falta dele. Os jogadores da seleção lembraram que na Copa do Mundo não pode haver rivalidades e o apoio deve ser unânime. Quanto ao atacante do Barcelona, que foi aplaudido depois de ter sido várias vezes vaiado, ele não sabe dizer se está feliz ou não, conta o GLOBO.
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“Acho que não, hein! Acho que não, mas eu transformei em aplausos. Ser vaiado é uma coisa que não dá para entender. Nós brasileiros temos um certo preconceito do jogador ter atuado em outra equipe. A rivalidade às vezes pesa, mas estou vestindo a camisa da seleção brasileira, assim como os outros jogadores. Mais do que nunca a gente precisa da torcida nesta hora, e eles têm que entender que aqui não é Santos, não é Corinthians, São Paulo ou outra equipe. Aqui é seleção brasileira”, afirmou Neymar.
Já Marcelo foi mais equilibrado nas suas críticas e defende o direito do torcedor de apoiar ou vaiar e que essas atitudes são normais. “O torcedor está no direito de exigir de nós dentro do campo. É óbvio que o torcedor quer gol, mas a gente toca na bola em busca de espaços. Em alguns momentos a torcida vaiou, mas faz parte”, contou o lateral esquerdo.
Daniel Alves, por outro lado, pede que sejam acalmados os ânimos tanto dos torcedores quanto do time, para o jogo contra a Croácia. “Temos que ter paciência para alcançar os objetivos. A gente sabe que o torcedor quer gols, mas infelizmente às vezes os rivais estão organizados e dificultam nosso jogo.”