Flávio Bolsonaro: 'Meu pai não vai ser eleito por causa de uma facada'

'Ele tomou a facada porque já estava eleito. Essa é a realidade, doa a quem doer', completa

© Pilar Olivares/Reuters

Política comício 09/09/18 POR Folhapress

No primeiro ato de campanha após o ataque ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), Flavio Bolsonaro afirmou que seu pai "não vai ser eleito por causa de uma facada. Ele tomou a facada porque já estava eleito. Essa é a realidade, doa a quem doer".

PUB

O deputado estadual do Rio de Janeiro deu a declaração ao ser questionado sobre a fala do comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas. O general disse que o atentado pode fazer com que o próximo governo tenha sua legitimidade contestada.

"Por exemplo, com relação a Bolsonaro, ele não sendo eleito, ele pode dizer que prejudicaram a campanha dele. E, ele sendo eleito, provavelmente será dito que ele foi beneficiado pelo atentado, porque gerou comoção. Daí, altera o ritmo normal das coisas e isso é preocupante", afirmou Villas Bôas em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Neste domingo (9), Flavio também afirmou que não acha que o país esteja dividido, como indicou o general. "Está mais do que nunca unido em torno do Bolsonaro e vai ser no primeiro turno. Eles queriam matar o meu pai para tirá-lo da disputa", declarou, com a voz rouca.

+ Bolsonaro tem nítida melhora clínica, diz boletim médico deste domingo

O candidato a vice general Hamilton Mourão (PRTB) se limitou a dizer que "essa é a opinião dele [general Villas Bôas]".

O comício acontece em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, e reúne centenas de apoiadores do candidato, vítima de um ataque a faca na última quinta (6) em Juiz de Fora (MG). Em volta de um carro de som que leva a placa "eu repudio esse ato covarde", eles dividem espaço com banhistas e ciclistas na avenida em frente à praia, normalmente fechada para carros aos domingos.

Com a impossibilidade de Bolsonaro sair do hospital Albert Einstein, para onde foi transferido nesta sexta (7), os filhos e Hamilton Mourão assumirão a campanha nas ruas. Flavio diz que deve se concentrar no Rio, e Eduardo, em São Paulo.

Em discurso aos apoiadores, o deputado afirmou que foram dias difíceis, mas que seu pai está se recuperando bem e está andando. "Nosso capitão está dando ordens de dentro do hospital, diferente daqueles que dão ordens de dentro da prisão", disse, em referência a Lula.

Também criticou a mídia por tratar Adélio Bispo de Oliveira, o agressor, como "maluco" e o chamou de "terrorista". Lideranças ligadas a Bolsonaro têm tentado frisar publicamente que o ataque foi premeditado por um grupo de pessoas e associar o episódio ao PSOL, partido ao qual Oliveira foi filiado de 2007 a 2014 em Uberaba (MG). O partido repudia as ligações e diz que não tem nenhuma relação com o caso. A Polícia Federal investiga o ataque. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 17 Horas

Morre aos 95 anos o ator e comediante José Santa Cruz

tech ESA Há 15 Horas

Sonda da Agência Europeia detecta 'aranhas' em Marte

fama DEBORAH-EVELYN Há 14 Horas

Famosos cometem gafe ao elogiar Deborah Evelyn em foto com marido

mundo Titanic Há 18 Horas

Relógio de ouro do homem mais rico no Titanic vai ser leiloado

lifestyle Signos Há 14 Horas

Estes são os três signos que adoram ser independentes!

mundo Argentina Há 17 Horas

Bebê morre após ser abandonado pela mãe em stand de carros na Argentina

tech Ataque Há 14 Horas

Hackers vazam imagens de pacientes de cirurgia nus e prontuários de clínica de saúde sexual

fama Iraque Há 10 Horas

Influencer iraquiana é morta a tiros em Bagdá

brasil Paraíba Há 13 Horas

Menina de 6 anos tem pinos colocados em perna errada

fama Casais famosos Há 9 Horas

Romances estranhos dos famosos (e que ninguém parece lembrar!)