Ciro diz que Bolsonaro representa 'risco muito grave' para o país

Candidato afirmou que é preciso identificar o que é 'sentimento cristão de solidariedade' com rival e o que é 'decisão do futuro do país'

© Adriano Machado/Reuters

Política em campanha 10/09/18 POR Folhapress

Quatro dias após o atentado sofrido pelo candidato ao Planalto Jair Bolsonaro (PSL), o também presidenciável Ciro Gomes (PDT) disse nesta segunda-feira (10) que o opositor "representa um risco muito grave para a nação brasileira".

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Em evento de campanha em Mauá (SP), Ciro afirmou que o ataque a faca contra Bolsonaro foi um crime "absolutamente intolerável", mas que é preciso identificar o que é "sentimento cristão de solidariedade" e o que é "decisão do futuro do país".

"Ele representa um pensamento de uma revolta muito zangada, muito extremista, muito radical, e o Brasil, a maioria do nosso povo, quer uma solução equilibrada que encerre essa confrontação miúda que está empurrando o país para trás", afirmou Ciro.

O candidato do PDT também disse que o posicionamento de Bolsonaro "é muito estimulante à violência". "Não creio que seja a intenção dele, mas a natureza da atitude de fazer gesto de arma com a mão ainda dentro do hospital, de ensinar criança de 3, 4 anos a mostrar uma arma, de apologia ao armamento, de dizer que tem que fuzilar os adversários do partido A é um descuido de quem está nesse nível de projeção simbólica do conjunto da sociedade", afirmou. "Você precisa tomar cuidado.'

+ PT também colaborou para radicalização, diz Ciro Gomes

Para ele, o impacto do atentado contra Bolsonaro não vai ter uma influência central "daqui a uma semana, duas semanas". Segundo Ciro, o "povo brasileiro tem uma solidariedade humana muito instantânea" e, para uma "pequena fração, isso atingiu também a decisão de voto".

"Mas daqui a pouco vai ficar muito claro que é só um momento emocional, compreensível, legítimo, coerente com a vida brasileira, e o debate vai voltar ao sei leito normal", disse.

Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto. Na pesquisa Ibope da última semana, Ciro aparece empatado com Marina Silva (Rede) no segundo lugar, à frente de Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad, candidato a vice do PT que deve ser confirmado o cabeça de chapa nesta semana.

Ciro também disse nesta segunda (10) que não vai perder votos para Haddad depois que o partido confirmá-lo como candidato no lugar do ex-presidente Lula. "O povo já está ligado nisso há 10, 15 dias", afirmou.

Segundo ele, que se apresentou como "um caminho que deixa os extremos de lado", o PT contribuiu para a radicalização política no Brasil.

"Eu acho que estou demonstrando ao povo brasileiro que eu interpreto o melhor projeto para o Brasil, e, na política, nossa posição é encerrar essa crônica de confrontação radicalizada que infelizmente o PT também colaborou para acontecer", disse.

Ciro fez uma caminhada pelo centro de Mauá e pediu voto aos candidatos a governador, senador e deputado do partido. Com informações da Folhapress.

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