Árbitros de tênis podem criar associação após episódio com Serena

Na final do Aberto dos Estados Unidos, Serena Williams discutiu asperamente com o árbitro português

© REUTERS

Esporte Defesa 11/09/18 POR Folhapress

 A discussão envolvendo a tenista americana Serena Williams e o árbitro português Carlos Ramos, na final feminina do Aberto dos Estados Unidos, no último sábado (8), deixou a categoria de juízes de tênis preocupada a ponto de pensar em criar uma entidade própria.

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De acordo com reportagem no jornal inglês The Guardian, muitos árbitros ficaram revoltados com a postura da ITF (Federação Internacional de Tênis), que demorou 48 horas após toda a confusão para soltar uma nota defendendo Ramos.

Na final do Aberto dos Estados Unidos, Serena Williams discutiu asperamente com o árbitro português, inconformada por receber uma advertência em razão de receber orientação de seu treinador Patrick Mouratoglou, durante a final com a japonesa Naomi Osaka, que foi a campeã do torneio.

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Pela regra, os treinadores não podem conversar com seus atletas durante as partidas. Serena ficou irritada com a advertência, negou ter recebido qualquer orientação do técnico e exigiu que a marcação fosse revogada. Na sequência da partida, ainda revoltada com a primeira marcação, Serena Williams seguiu discutindo com o árbitro, principalmente após ter recebido uma nova advertência, por ter quebrado uma raquete em quadra, que lhe custou um ponto; por fim, após chamar o português de "ladrão", foi punida com a perda de um game.Serena foi multada em US$ 17 mil (R$ 70 mil) em razão das três punições recebidas na partida.

Segundo o The Guardian, vários árbitros ficaram irritados também porque tanto a WTA (Associação de Tênis Feminino) quanto a USTA (Associação de Tênis dos Estados Unidos) apoiaram as alegações de sexismo feitas por Serena Williams na coletiva após a partida.

Para estes árbitros, as entidades deixaram Carlos Ramos exposto publicamente neste caso.

A criação de uma entidade, de acordo com o jornal inglês, seria uma forma de proteção aos juízes, que são contratados pelos organizadores dos torneios e temem perder seus empregos caso façam alguma manifestação pública.

"Os árbitros de tênis não têm nenhum meio independente de representação, são empregados das entidades. Se falar com a imprensa é proibido e as entidades oficiais se manifestam contra eles, o que mais os árbitros podem fazer", disse um juiz, que teve sua identidade preservada pelo The Guardian.

Segundo Mike Morrissey,  antigo juiz de cadeira e ex-diretor de arbitragem na ITF, Carlos Ramos é um dos melhores árbitros de tênis do mundo. "Carlos é um dos principais árbitros mundiais de tênis desde a metade dos anos 90, e tem a reputação de ser firme, mas justo na forma pela qual trata os jogadores", afirmou. Com informações da Folhapress.

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