Empresários pró-Alckmin prometem apoio e dizem preferir Bolsonaro a PT

Candidato se encontrou com 8 grandes empresários, de setores como construção civil e celulose

© Alexssandro Loyola/PSDB na Câmara

Política Eleições 18/09/18 POR Folhapress

Preocupados com a estagnação de Geraldo Alckmin (PSDB) nas pesquisas para a Presidência, oito grandes empresários se reuniram com o candidato tucano para oferecer apoio e dar um aviso: se o segundo turno for entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), o PIB tenderá a apoiar o polêmico deputado.

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O encontro ocorreu em um escritório do Itaim, zona sul de São Paulo, no fim da manhã desta terça (18). O tucano tirou parte do dia para acalmar seus apoiadores, repetindo os argumentos apresentados aos empresários a um grupo de líderes do Centrão no período da tarde.

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Os empresários, de setores grandes como construção civil e celulose, disseram ter horror à figura pública de Bolsonaro e temer pela estabilidade em uma eventual gestão do militar reformado. A ojeriza ao PT, contudo, é ainda maior devido à lembrança da crise econômica abissal deixada pela gestão Dilma Rousseff (2011-2016). Além disso, afirmaram temer pela relação de um governo petista com o Parlamento.

Alckmin argumentou que, do ponto de vista de governabilidade, um governo Haddad teria menos problemas para compor com uma fatia expressiva do Congresso, a começar pelo MDB -cuja seção de caciques nordestinos, destaque para Renan Calheiros (AL) e Eunício Oliveira (CE), já está aliada aos petistas.

A avaliação, foi deixado claro, não significa que o tucano concorda com a insinuação de acordo com Haddad feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que de tempos em tempos defende uma união programática entre PT e PSDB e depois renega ter dito isso. Alckmin afirmou que está concentrado em chegar ao segundo turno.

Ouviu dos empresários o mesmo que lhe foi dito mais tarde: a campanha precisa de maior agressividade. Esse roteiro já estava acertado, como a Folha de S.Paulo mostrou no sábado (15), mas Alckmin seguia em marcha lenta -não menos porque não gosta de sentir-se pressionado. Após o encontro com os líderes do Centrão, ficou acertado a subida de tom tanto contra Haddad como contra o PT.

Os representantes do PIB saíram, segundo relato ouvido de um deles e de dois interlocutores tucanos, satisfeitos com a conversa. A campanha de Alckmin não tem registrado, nos seus levantamentos telefônicos, nenhuma mudança significativa no quadro eleitoral nesta semana.

O tucano acredita que, se chegar em torno de 15% na semana da eleição, daqui a 12 dias, terá condições de arrancar para tirar Bolsonaro ou Haddad da disputa devido à capilaridade de última hora. A questão é que ela depende de aliados como o Centrão, e abundam relatos de debandada regional de aliados do tucano. Com informações da Folhapress.

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