Mais de 260 mil eleitores vão às urnas nas Maldivas neste domingo

A escolha será entre Abdulla Yameen e o candidato de uma coligação de partidos opositores, Ibrahim Mohamed Solih

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Mundo Sufrágio 23/09/18 POR Lusa

Mais de 260 mil dos 436 mil habitantes das Maldivas, arquipélago turístico e país menos populoso da Ásia, escolhem, neste domingo (23), um novo Governo, em eleições gerais que marcam o fim de uma legislatura turbulenta, em que o Executivo do presidente Abdulla Yameen enfrentou várias crises. A escolha será entre Abdulla Yameen e o candidato de uma coligação de partidos opositores, Ibrahim Mohamed Solih.

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Estas são as terceiras eleições multipartidárias no país, depois do governo de mais de 30 anos do presidente Maumoon Abdul Gayoom.

Ao longo dos últimos cinco anos, o presidente Abdulla Yameen consolidou o seu poder, com retrocessos de liberdades individuais e de imprensa, reforço do controle governamental sobre as instituições independentes, prisões e exílio forçado de opositores.

O Partido Democrático das Maldivas (MDP, na sigla em inglês), a principal formação opositora, denunciou a falta de observadores internacionais "credíveis e independentes".

"Muitos dos observadores vêem de comissões regionais em regimes autoritários e outros de países com questionáveis credenciais democráticas", denunciou o partido em comunicado.

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O MDP disse ainda que a Comissão Eleitoral contratou para o dia das eleições 107 ativistas do Partido Progressita das Maldivas (PPM, na sigla em inglês), do Presidente Yameen.

"Suspeita-se que o Governo irá manipular a votação e estamos muito preocupados com as decisões da Comissão Eleitoral", disse um porta-voz do candidato da oposição.

Às acusações dos partidos opositores, juntam-se os alertas da União Europeia (UE) e das organizações de direitos humanos

Yameen garantiu que as eleições decorrerão com "a maior imparcialidade" e acusou a oposição de procurar apenas impedir que ganhe as eleições.

Abdulla Yameen chegou ao poder em 2013 depois de ter derrotado o seu opositor por uma diferença de seis mil votos, numas eleições envoltas em polêmica. Com informações da Lusa.

 

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